A comissão também decidiu enviar novamente ao governo um documento sobre outros 100 presos "que pertencem a organizações terroristas".
A imprensa de Israel não informou se as libertações vão acontecer antes de 29 de julho, data da reunião entre o primeiro-ministro Sharon e o presidente americano, George W. Bush, na Casa Branca (Washington).
Pouco antes da confirmação, a rádio militar israelense havia informado que a comissão analisava a libertação de 450 palestinos, incluindo dezenas de membros do Hamas e da Jihad Islâmica que não têm "sangue nas mãos" – fazendo referência a extremistas envolvidos em atentados contra alvos israelenses.
Segundo os meios de comunicação locais, a inclusão de extremistas na lista teria ocorrido por pressão dos EUA. O primeiro-ministro israelense desmentiu a informação. "Não há pressão sobre Israel e seus habitantes, Israel não faz e não fará nenhuma concessão", declarou o chefe de governo à rádio militar.
"Estamos entrando numa enorme crise política com os israelenses e esta decisão levará o processo político a um ponto morto", declarou o ministro palestino encarregado dos prisioneiros, Hisham Abdel Razaq, nesta quarta-feira.
Atenção! Os comentários do site são via Facebook. Lembre-se de que o comentário é de inteira responsabilidade do autor e não expressa a opinião do jornal. Comentários que violem a lei, a moral e os bons costumes ou violem direitos de terceiros poderão ser denunciados pelos usuários e sua conta poderá ser banida.