Perguntado sobre informações publicadas no The New York Times sobre a incorporação de unidades inteiras de antigos soldados iraquianos, Rumsfeld afirmou que a idéia não é nova.
"Sempre foi considerada. Temos gente que há meses, de fato desde o final da guerra, planeja a reconstrução do Exército iraquiano. Na verdade, isto está ocorrendo, já criamos uma unidade e criaremos outras", disse o secretário de Defesa.
Rumsfeld explicou que o processo foi retardado para não haver a incorporação de partidários do ex-presidente Saddam Hussein.
"Fazer esta seleção não é uma questão menor. É preciso separar o bom do mau, mas o nosso pessoal segue trabalhando nisto, apesar de sempre existir a possibilidade de erro".
A nova decisão foi adotada após consultas entre o Pentágono e o administrador americano no Iraque, Paul Bremer, que terminou aceitando as recomendações de seu predecessor, o general Jay Garner. Garner julgava indispensável manter um Exército regular iraquiano intacto para empregá-lo nos trabalhos de reconstrução e evitar que elementos desmobilizados passassem para a oposição armada.
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