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Jovens atrizes na mira

Papéis polêmicos que ilustram situações da vida real são
vividos por mirins, que viram destaque no horário nobre

Kelly Zucatelli
Do Diário do Grande ABC
06/11/2010 | 07:03
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Elas são jovens, bonitas e com responsabilidade de ‘gente grande' na hora de incorporar seus personagens nas tramas da televisão brasileira.

Papéis polêmicos que ilustram na ficção, mas que são situações da vida real, são vividos por essas mirins, que despontam e viram destaque no horário nobre.

O Diário entrevistou as atrizes Letícia Medina, a Diana da novela da Record, Ribeirão do Tempo, e as globais Carol Macedo, a Kelly de Passione, e Juliana Paiva, a Valquíria, de Ti-Ti- Ti, para repercutir como é lidar com os conflitos de suas personagens.

De modo geral todas as atrizes são conscientes da necessidade de se concentrar para interpretar bem, mas elas também admitem que trabalhar ao lado de experientes profissionais pesa muito e faz com que tenham atenção dobrada em cada detalhe.

Fluminense de Volta Redonda, Letícia Medina, 13 anos, teve que observar por algum tempo os trejeitos do irmão para conseguir interpretar a ‘menina-moleque' de Ribeirão do Tempo, Diana.

"Ter jeito de menino é um desafio novo para mim na televisão. Ainda mais que a Diana também vive nessa fase a mudança de passar de uma menina de rua, abandonada, e ser parte de uma família, na qual os costumes são outros. Ela sofre muito essa transformação", explica a atriz.

Letícia já adianta que Diana terá muitos conflitos com Arminda (Bianca Rinaldi), que é uma mulher fina e excessivamente fria e racional.

A atriz, que acumula suas experiências em outras novelas da emissora, salienta que estudar para evoluir no papel é muito importante para entender o personagem.

GLOBAIS - Se por um lado Diana luta para conviver com uma nova família, Kelly (Carol Macedo), de Passione, quer distância da avó Valentina (Daisy Lúcidi), que tenta explorá-la sexualmente com os clientes de sua pensão.

A atriz paulista, 17 anos, é estreante na TV e não teme o papel polêmico que aborda a prostituição infantil, mesmo que nas entrelinhas. "Me sinto num momento especial na carreira, com uma personagem forte. Acho importante falar de um problema que faz parte da realidade de tantas meninas e nem sempre é mostrado às pessoas", afirma Carol.

A vida no Rio de Janeiro, distante da família, que está em São Paulo, torna a atriz madura para o momento, durante o qual concilia escola e o trabalho. Apesar de não ter conhecido in loco como vivem e o que pensam meninas exploradas sexualmente, Carol baseia seus estudos para a personagem fazendo pesquisas e lendo livros e revistas sobre o assunto.

Já Juliana Paiva, 17 anos, a Valquíria, de Ti-Ti- Ti, enfrenta o preconceito do pai, Jacques Leclair (Alexandre Borges) por namorar com Luti (Humberto Carrão), filho de Ariclenes Martins (Murilo Benício), seu rival desde a infância.

"É importante que os jovens que escolhem a carreira artística tenham certeza que é isso que querem, para que tomem a melhor decisão e se dediquem. A relação de Luti e Valquíria na verdade não enxerga essas diferenças, eles se apaixonaram e pronto", finalizou a atriz, que desde os 9 anos resolveu que esse seria seu caminho.

 

 




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