Pode chegar a 600 o número de famílias com necessidade de remoção imediata das áreas de risco no Grande ABC. Em dezembro, o Consórcio Intermunicipal trabalhava com total de 357 imóveis – cujo valor gasto para pagamento de auxílio-aluguel aos removidos seria dividido igualmente entre as prefeituras e o Estado.

Segundo o secretário executivo da entidade, Luís Paulo Bresciani, o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas), autor do mapeamento regional, retificou os dados de Santo André e, ainda nesta semana, deverá apresentar revisão dos estudos em Ribeirão Pires. “Chegou-se ao total de 588 famílias, mas deve chegar a algo em torno de 600 unidades com a inclusão das informações sobre Ribeirão Pires.” O presidente do Consórcio e prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), não soube informar o total de pessoas que já foram removidas na região.

Apesar de o governador Geraldo Alckmin (PSDB) ter se comprometido a bancar metade do auxílio-aluguel, Bresciani disse que ainda não foi formalizado convênio entre as partes para que o repasse comece a ser enviado aos municípios.