O Palmeiras ficou com o título simbólico do primeiro turno do Campeonato Brasileiro da Série B. Poderia ter sido em grande estilo, em frente à torcida no Pacaembu, mas o empate sem gols com a Chapecoense foi suficiente para alcançar os 42 pontos, contra 40 da equipe catarinense.

O duelo foi marcado por altos e baixos. Desfalcado, o Verdão criou diversas chances, mas pecou na finalização. Já a Chapecoense parou em Fernando Prass, como aos três minutos, quando Tiago Luís arriscou a distância, a bola fez curva e o arqueiro saltou ao canto para espalmar e salvar o Palmeiras. A resposta do time paulista veio pouco depois. Aos sete, Juninho recebeu de Mendieta e, cara a cara com Rodolpho, chutou para fora.

O jogo teve leve queda de ritmo em razão de diversos atendimentos médicos aos atletas. Aos 19, porém, Alan Kardec, de cabeça, assustou o goleiro Rodolpho. Pouco depois, o arqueiro catarinense ainda salvou na finalização do zagueiro Tiago Alves. Dois minutos depois, na base da pressão, o Palmeiras desperdiçou outra chance, na cabeçada de André Luiz rente ao travessão.

O gol parecia próximo. Aos 25, Ronny aproveitou sobra de Kardec e mais uma vez ficou no quase. Daí em diante, novamente o duelo teve queda de produtividade em cenário que se arrastou até o intervalo.

Na segunda etapa, Vinicius – que substituiu Ronny – foi à linha de fundo, levantou à área e Mendieta tentou de primeira: a bola foi para fora. O Palmeiras mostrava-se com mais ímpeto ofensivo mas, pouco depois, foi Kardec quem errou.

Aos 11, no entanto, foi a Chapecoense quem se aproximou de abrir o placar. Após bola alçada na área, Fabiano desviou e quase marcou. Aos 21, Prass ainda salvou o time após outra bola levantada.

Os sustos serviram para o Verdão acordar. Em dois minutos, Wesley e Vinicius finalizaram bem, mas pararam nas defesas de Rodolpho. O atacante ainda desperdiçou outra grande chance aos 28: bateu fraco, nas mãos do goleiro.
Em chutes a distância, Luis Felipe e Márcio Araújo tentaram, sem sucesso. No último minuto, André Luiz ainda acertou a trave.

Vilson volta e pode acertar por três anos

Sem a concretização da negociação com o Stuttgart, o zagueiro Vilson retornou ao Palmeiras. O jogador que seguiria ao clube alemão por R$ 700 mil, foi ao país europeu para realizar os exames médicos, porém, não chegou a acordo salarial.

Agora, após ouvir as justificativas do atleta pelo não acerto com os alemães, a diretoria palmeirense pode exercer a preferência que tem e renovar com Vilson por 3 anos – o vínculo atual expira em dezembro. Para isso, no entanto, terá de desembolsar R$ 2 milhões em luvas ao zagueiro – o valor pode ser parcelado.

Apesar de demonstrar interesse na renovação do defensor, a diretoria não gostou da forma repentina como se desenvolveu a saída do jogador para a Alemanha, semana passada, na véspera do duelo contra o Atlético-PR, pelas oitavas de final da Copa do Brasil.
 

MONITORADO

O departamento médico do Palmeiras preparou um esquema especial para acompanhar o meia Valdivia na seleção chilena. A intenção é evitar que se repita o que aconteceu da última vez em que o atleta foi servir ao time de seu país – voltou com um edema na coxa e ficou fora contra o Atlético-PR. O Verão preparou cronograma especial para ter o Mago o maior número de jogos.