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Diadema usa diálogo para reduzir violência
Por Leandro Baldini
Da Sucursal de Diadema
03/11/2007 | 08:08
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Os bons resultados no combate a criminalidade em Diadema ganharam hoje um novo fator contribuinte, segundo a secretária de Defesa Social, Regina Miki: a mediação de conflitos.

Atuante há pouco mais de um ano, o programa auxilia os moradores em inúmeras questões, desde de jurídicas até psicológicas, com o objetivo de evitar que, no futuro, se torne um conflito. “A idéia surgiu há pouco mais de dois anos, após conhecer uma atividade similar que funcionava em Bogotá, na Colômbia”, afirma Regina.

O exercício da ação é realizado em conjunto com a instituição Colibri, responsável pela introdução do método no país. “Começamos a realizar o trabalho em 2000, no departamento de Cidadânia da Prefeitura de São Paulo. Agora, já estamos trabalhando em várias cidades”, diz a diretora do órgão, Corinna Schabbel.

Em Diadema, somente neste ano, a atividade proporcionou que 100 casos fossem resolvidos de maneira amistosa. “Já foram solucionadas situações como problemas na calçada e até divisões de terra. O programa começou na cidade com 20 mediadores, que atuam de maneira voluntária. Atualmente, esse número dobrou. O outro fator também importante são os facilitadores, pessoas que indicam a nós casos que podem ser resolvidos pela mediação. Um dos colaboradores é a polícia”, afirma Regina.

De acordo com a diretora da instituição, os resultados conquistados por Diadema apresentam dois lados. “Quando analiso o trabalho de atendimento vejo que está apenas satisfatório, pois está numa margem de 60%. Em outros paíse é de 80% e 90%. Contudo, a cidade se destaca no cumprimento do acordo, ou seja, depois que um mediador soluciona uma questão, os envolvidos dificilmente voltam atrás. Nesse quesito, Diadema alcançou o expressivo índice de 90%”, diz.

Para mais informações sobre o programa o telefone de contato é o 4053-7300.



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