Pelo menos 600 pessoas estavam nos vagões do metrô no momento do acidente, ocorrido por volta das 10h locais (22h de Brasília), e as equipes de resgate ainda buscam mortos e sobreviventes.

A polícia acredita que o incêndio tenha sido intencional e prendeu Kim Dae-Hwan como suspeito pela ação. Hospitalizado com queimaduras, ele já tem um histórico de problemas mentais. Segundo testemunhas, um homem entrou em um dos vagões que circulava no centro da cidade e atirou uma caixa de leite contendo líquido inflamável contra a composição, ateando fogo em seguida. As autoridades desconhecem o motivo do incêndio e ainda não identificaram que líquido estaria dentro da caixa.

O presidente Kim Dae-jung enviou condolências às famílias das vítimas. O prefeito da cidade sul-coreana, Cho Hae Nyong, afirmou que o número de mortos pode subir, já que as equipes não concluíram o trabalho de rescaldo. Segundo ele, um número significativo de cadáveres foi encontrado, mas seu estado dificulta a identificação.

Segundo a TV local, no momento da tragédia, muitos dos passageiros, desesperados, ligaram de seus celulares para parentes, antes de serem consumidos pela fumaça.

Em 1995, mais de 100 pessoas morreram e outras 100 ficaram feridas em uma explosão de gás na mesma linha do metrô, a única da cidade. Com 2,5 milhões de habitantes, Daegu, que foi uma das sedes da Copa do Mundo de 2002 de Futebol, é a terceira maior cidade sul-coreana e um dos principais centros de produção têxtil do país.