Pan Nalin se serve da mediação entre o primitivo, o instinto primal (o sexo), e o elaborado, o jogo de complexidades criado pelo homem para entender e/ou justificar seu lugar no mundo (a religião). O diretor e roteirista recorre a um argumento no qual um monge troca a meditação pela consumação da paixão.
Tashi (Shawn Ku) freqüenta um monastério desde os 5 anos. Almeja tanto a estabilidade espiritual que aceita ficar recolhido em meditação durante três anos. Cumprido o período, frades veteranos o resgatam e o submetem a repouso, durante o qual Tashi percebe um crescente desejo sexual. Logo contesta sua fé e decide abandonar a reclusão quando conhece Pema, mulher de uma vila vizinha ao monastério. O fiador de sua vida, antes o celibato, é agora o tino para tocar a tragédia do sustento familiar, a opressão exercida pelos oprimidos.
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