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Azulão quer início sereno na Copa do Brasil
Por Analy Cristofani
Do Diário do Grande ABC
05/02/2003 | 00:04
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O técnico Mário Sérgio espera que o São Caetano faça sua estréia na Copa do Brasil nesta quarta, às 21h30 (horário de Brasília), sem os traumas das partidas que o time fez fora de casa no ano passado. A equipe entra em campo no estádio Castelão diante do Sampaio Corrêa, em São Luís (Maranhão), em busca de um resultado que, se não der a classificação de imediato – vitória fora de casa por dois ou mais gols de diferença elimina a segunda partida – ao menos possa facilitar para o Azulão na partida de volta. “Será um doping emocional”, disse o treinador, que no Campeonato Brasileiro do ano passado jogou 14 vezes fora de casa, perdeu oito, empatou três e venceu outras três.

“Tentei fazer o time se superar fora de casa no ano passado. Quando achava que estava certo, perdemos de três do Fluminense (quartas-de-final). O mando de jogo é muito importante, não podemos levar goleada, acreditar que o Sampaio Corrêa é moleza. Não existe jogo fácil.”

Sem conhecer o adversário, Mário Sérgio coloca em campo o mesmo time que conquistou duas vitórias no Campeonato Paulista e, mais uma vez, a marcação será por setor. O treinador sabe que só um gol no começo do jogo pode dar tranqüilidade. “Aí sim teremos facilidade.”

O técnico espera definir o jogo com calma. “Não perder já será um grande resultado. Não que eu vá jogar para empatar, mas também ninguém joga aberto, e nem agüenta marcar pressão 90 minutos. Se for com força absoluta, vai expor a defesa e pagar um ônus por isso. Vamos jogar no contra-ataque.”

Experiência – Quando o assunto é Copa do Brasil, um dos jogadores mais experientes é o lateral-direito Rafael. Ele já disputou a competição pelo Guarani e pelo próprio São Paulo, no ano passado, quando chegou à semifinal e caiu diante do Corinthians.

Rafael entende que a melhor maneira de jogar um campeonato mata-mata é ter atenção o tempo todo. “Tem de concentrar bastante, ficar atento até que o juiz apite o final. Se você for muito mal no primeiro jogo, é difícil recuperar”, disse o lateral, que sabe da força da torcida. “Somos como atores e queremos sempre público, nada de estádio vazio, nem que seja contra nós”, afirmou Rafael, que sabe do sucesso que as equipes paulistas fazem por lá. “Quando vai um time de São Paulo, então, eles lotam o estádio. É sempre uma motivação a mais.”




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