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Segunda Rodada de Palestras encerra com tema comunicação

Maioria dos profissionais da área organizacional tem remuneração entre 5 e 10 salários-mínimos

Por Pedro Souza
do Diário do Grande ABC
23/10/2013 | 07:07
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Claudinei Plaza/DGABC


Os alunos do Ensino Médio do Sesi Santo André descobriram, ontem, que a área da comunicação social é mais ampla do que apenas produzir reportagens ou campanhas publicitárias. Compreenderam que o segmento da comunicação organizacional, que remunera, em média, de cinco a dez salários-mínimos (R$ 3.390 a R$ 6.780), é uma área demandada por todo tipo de empresa. Isso porque as companhias necessitam de profissionais que repassem suas informações e tentem zelar pela imagem da corporação.

“Principalmente no setor de petróleo e gás, que está crescendo e recebendo muitos investimentos, como foi visto no recente leilão do Campo de Libra (nos próximos 35 anos será mais de R$ 1 trilhão)”, destacou o palestrante Luciano Cruz, que é mestre em Comunicação e responsável pela Coordenadoria de Comunicação da USCS (Universidade Municipal de São Caetano).

“Ainda não tenho definido o que pretendo seguir profissionalmente”, destacou o aluno andreense Ferrareis Araújo, 15 anos, que cursa o 1º ano do Ensino Médio. Ele disse que a remuneração não parece tão ampla como a de profissionais de outras áreas do setor de petróleo e gás, como os engenheiros. “Mas se você gosta do que faz, vale a pena.”

Araújo é um dos 160 alunos da unidade do Sesi, localizada na Praça Dr. Armando Arruda Pereira, Santa Terezinha, que acompanharam a palestra de Cruz. Esta foi a última etapa da 2ª Rodada de Palestras – Profissões do Setor de Gás e Petróleo deste ano. O evento foi desenvolvido e realizado pelo Diário. Participaram como patrocinadores a empresa de capital misto Petrobras, o governo federal e a USCS.

SEGMENTOS - Cruz explicou que a comunicação organizacional é dividida em três pilares. O primeiro é a comunicação interna. Por meio de pequenos jornais, banners, faixas e intranet, os profissionais terão a função de passar as informações desejáveis da empresa para os funcionários. “Muitas vezes é até como um estímulo. Sem contar que os jornaizinhos, por exemplo, terão fotos dos empregados. E quem não gosta de se ver no jornal?”

No caso da comunicação institucional, “a idéia é manter a boa imagem da instituição perante o mercado”, explicou Cruz. Isso por meio de assessoria de imprensa, que é o canal das companhias com os jornais, sites e revistas, relações públicas, anúncios e internet, por exemplo, em redes sociais e e-mails.

Por fim, a comunicação mercadológica direciona sua comunicação para um público potencial consumidor do que a empresa vende. Os profissionais desta área utilizam ferramentas como anúncios, ações de ponto de venda e promoções para passar as suas informações.

O aluno do 1º ano do Ensino Médio Miguel Fonseca, 14, de Santo André, pontuou que pretende seguir a área de ciências da computação. “Mas entendi que comunicação é tudo para uma empresa”, enfatizou, afirmando que não descarta a possibilidade de atuar na comunicação organizacional caso apareça uma oportunidade.




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