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Obras no Hospital Nardini seguem sem data de entrega
Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC
07/03/2017 | 07:00
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 Referência no atendimento hospitalar para Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, o que compreende cerca de 600 mil habitantes, o Hospital de Clínicas Dr. Radamés Nardini tem nova diretoria. O ex-secretário de Saúde de Ribeirão Pires e Paulínia Ricardo Carajeleascow foi empossado diretor da unidade, que coleciona problemas. Entre os principais desafios da nova gestão estão a conclusão das obras atrasadas do PS (Pronto-Socorro) e da maternidade, ambas iniciadas em meados de 2015 e previstas para serem entregues em junho do ano passado.

Em vistoria realizada no equipamento de Saúde no início de janeiro, o prefeito Atila Jacomussi (PSB) destacou que pretendia entregar o PS até junho, informação que não foi confirmada pela administração ontem. A equipe do Diário solicitou entrevista com o diretor do Nardini, no entanto, foi informada que a conversa só será viável daqui algumas semanas.

A promessa do então prefeito Donisete Braga (PT) era de que a reforma do PS seria entregue até 31 de dezembro, o que não se concretizou apesar do pagamento em dia mantido pela Prefeitura à Engecon ABC Construções e Empreendimentos, responsável pela obra. Até dezembro, dados do Portal da Transparência indicavam que todos os R$ 3,19 milhões cobrados por serviços executados tinham sido pagos à empresa.

Na época da vistoria, realizada em janeiro, Atila encaminhou ofício à construtora pedindo compromisso para entrega do equipamento em até seis meses. Não foi informado, entretanto, se houve acordo e se o cronograma será cumprido.

As intervenções no PS têm custo estimado de R$ 6,7 milhões, oriundos do governo do Estado. No local, são atendidas psiquiatria, ortopedia, cirurgia geral e ginecologia/obstetrícia (porta aberta), além de pediatria e clínica médica – casos graves (demanda referenciada da rede). A partir da readequação, o hospital passará a contar com Unidade de Internação de Retaguarda Clínica de Urgência, com 20 leitos. No total, o equipamento passará a ofertar 215 leitos, sendo dez de UTI (Unidade de Terapia Intensiva).

Já as obras na maternidade estão sendo realizadas pela B&B Engenharia e Construções Ltda. A reforma também prevê novo centro obstétrico. O investimento total será de R$ 5,3 milhões do governo federal e contrapartida municipal de cerca de R$ 326 mil.

Conforme a administração, em 2016, a unidade realizou 4.818 atendimentos de emergência, 21 mil no ambulatório, 63,2 mil no pronto-socorro, 11,2 mil internações, 3.531 cirurgias, 1.918 partos e 481 mil exames.

Por meio de nota, a Prefeitura destacou que está empenhada em finalizar a reforma do equipamento de Saúde “o mais rapidamente possível” para melhorar a qualidade dos serviços, no entanto, sem especificar prazos.




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