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Trio tem papel fundamental na conquista da taça

Neuer, Schweinsteiger e Götze foram decisivos; autor do gol ganha comparação a Lionel Messi

Dérek Bittencourt
Enviado ao Rio de Janeiro
14/07/2014 | 07:00
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O duelo final da Copa do Mundo teve três grandes responsáveis pelo troféu acabar nas mãos dos germânicos pela quarta vez na história: o goleiro Neuer, o meia Schweinsteiger e o atacante Götze. O trio teve papel fundamental, cada um com sua característica, para que os europeus superassem os argentinos e celebrassem no Estádio do Maracanã.

A começar por Neuer e seu estilo arrojado, com saídas de gol que bem parecem atabalhoadas, mas que tiveram função primordial. Não foram poucas as vezes em que o camisa 1 tomou a decisão de deixar a meta para tentar se adiantar a um adversário. Em uma delas, chocou-se fortemente com Higuaín, em lance que gerou muita reclamação dos argentinos, que pediram pênalti. No entanto, o arqueiro se sobressaiu.

Já Schweinsteiger foi a demonstração de um verdadeiro guerreiro durante os 120 minutos. Quem vê sua imagem após o jogo, bem poderia pensar que o camisa 7 esteve em uma guerra. E, de fato, foi quase isso. Carrinhos, entradas duras (recebidas e desferidas), choques assustadores com adversários e até um soco no rosto dado por Agüero, que resultou em corte abaixo do olho esquerdo do meio-campista. Sua luta, no fim, foi recompensada, com a maioria dos jogadores correndo em sua direção no apito final do árbitro.

Mas os dois anteriores talvez deixassem de comemorar uma noite de título se não fosse Götze. Titular no início da campanha alemã neste Mundial, perdeu espaço, mas substituiu ninguém menos do que o ídolo e maior artilheiro das Copas, Miroslav Klose, aos 43 minutos do segundo tempo e aos sete da etapa final da prorrogação, marcou o gol que garantiu o título para a Alemanha. Eleito o melhor em campo, o atacante não encontrava palavras para falar de seu decisivo tento.

“É uma sensação indescritível. É um sonho que virou realidade, estou muito feliz pelo que aconteceu com a seleção”, afirmou o jogador alemão. “Não foi um ano e um torneio fáceis para minha sequência. Agradeço a todos que sempre acreditaram em mim. Não foi simples, mas estou muito feliz pelo time obter este título. (Após perder a titularidade) Continuei treinando junto com todos e creio que merecemos este troféu”, concluiu Götze.

O técnico Joachim Löw não poupou elogios ao que ele apelidou de “garoto maravilha”. “Ele foi maravilhoso, tem uma capacidade técnica incrível, sei que consegue decidir um jogo. Falei para mostrar ao mundo que é melhor que Messi e que tem toda capacidade para decidir a Copa do Mundo. Tinha uma boa sensação com ele”, contou o treinador.




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