Facilidade de crédito, novos pontos de venda e o aumento de trabalho formal são alguns dos fatores que impulsionam a contratação
Facilidade de crédito, novos pontos de venda e o aumento de trabalho formal são alguns dos fatores que, na avaliação das empresas, impulsionam a contratação de empregados temporários.
Segundo estudo realizado pelo Ipema (Instituto de Pesquisa Manager), coordenado pela Asserttem (Associação das Empresas de Prestação de Serviços Temporários do Estado de São Paulo), a previsão para 2008 é de que sejam abertos 113 mil postos de trabalho formais em todo País - crescimento de 8% em relação ao ano passado.
Historicamente, o Natal é a época em que mais se recrutam temporários. As estimativas para efetivação (após o término do contrato temporário) também são positivas. A pesquisa aponta que 42 mil brasileiros deverão ter a carteira de trabalho assinada após o período de festas de fim de ano, um acréscimo de 3%.
Shoppings, supermercados, lojas de departamento e de rua começam a contratar a partir da segunda quinzena de outubro.
O primeiro emprego representa 29% das vagas, uma vez que a faixa etária predominante é de 18 a 24 anos. As funções mais solicitadas são fiscais de loja, empacotadores,atendentes, estoquistas, etiquetadores, operadores de telemarketing, auxiliar e analista de crédito.
REGIÕES
A região Sudeste lidera as contratações de trabalhadores temporários e corresponde a 55,35% do total. Só o Estado de São Paulo concentra 36.706 desses trabalhadores, seguido de Minas Gerais, com 14.033.
A região Sul ocupa a segunda posição com 20,34%. O Nordeste segue em terceiro com 12,21%; em quarto, com 8,08% está o Centro-Oeste e, em quinto, a região Norte com 4,02%.
CRISE
Mesmo com a previsão de escassez de crédito para a pessoa física, em razão da crise financeira internacional, a Asserttem acredita que a perspectiva de contratação de trabalhadores temporários para o final do ano não sofrerá alterações.
O forte apelo do Natal e a injeção do 13º salário na economia brasileira são pilares para manter inalterado o cenário esperado para o Varejo. "O brasileiro não possui a cultura de poupar a bonificação extra e compra presentes para a família e eletrodomésticos para casa", explica Vander Morales, diretor da Asserttem.
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