No dia 10 de janeiro de 1971, morria, aos 87 anos, Coco Chanel, uma das maiores estilistas que o mundo já conheceu e criadora de um império com alcance global na produção de roupas, bolsas, sapatos, perfumes e acessórios. Após 45 anos de sua morte, o universo da moda ainda se inspira em seu trabalho. Deixou legado amplo. Libertou as mulheres de trajes desconfortáveis, foi pioneira ao desenhar as primeiras calças femininas. Na década de 1950, sua famosa jaqueta de tweed, inspirada no uniforme militar, tornou-se desejo de símbolos de elegância e foram suas criações – a bolsa com alças de corrente dourada, o colar de pérolas, o tailleur e o vestido preto – que deram rumo à moda que conhecemos hoje. Além disso, essências marcantes eternizam seu estilo luxuoso, como o Chanel nº 5, uma das fragrâncias mais vendidas do mundo, maior responsável por torná-la milionária.

Gabrielle Bonheur Chanel nasceu em Saumur em 19 de agosto de 1883. De família simples, tinha quatro irmãos. Aos 6 ficou orfã de mãe e foi enviada pelo pai para um orfanato, onde ficou até 1903. Já adulta, trabalhou como balconista em uma loja de tecidos, onde aprendeu a costurar. Coco, o nome que a consagrou, foi escolhido em suas aventuras como cantora em pequenos cafés. Homenagens para celebrar sua vida e obra não faltam. São livros, filmes e documentários que reforçam a importância de Chanel para o universo fashion. Entre as produções cinematográficas está Coco Antes de Chanel (2009) com Audrey Tautou como protagonista.