Acabou. Agora não tem mais rodízio de jogadores, falta de ritmo ou qualquer outro tipo de fator que possa interferir no rendimento da equipe ou ser apresentado como desculpa para um possível tropeço. Hoje, às 21h50, o São Paulo inicia sua jornada na Libertadores, diante do colombiano Independiente Medellín, no Morumbi, com um único objetivo: faturar a quarta taça do torneio.

Ninguém esconde que a competição continental é a preferida de torcedores, jogadores e dirigentes são-paulinos. Tanto é que as quedas nos últimos três anos por pouco não custaram o emprego do técnico Muricy Ramalho, mesmo com o clube arrebatando os campeonatos brasileiros de 2006, 2007 e 2008.

Um dos mais empolgados com a estreia da equipe é o atacante Borges. "Quero fazer da Libertadores a minha competição em 2009. É a minha terceira edição consecutiva e me sinto pronto para fazer um grande torneio", disse ao site oficial do clube.

Sem Rogério Ceni, contundido, o camisa 10 Hernanes assume o papel de líder do Tricolor esta noite, mas parece não se incomodar com a nova função. "A maior pressão é a interior. As pessoas podem estar te cobrando, mas, se você não estiver nem aí, não existe pressão", afirmou.

Jorge Wagner é o ‘Homem Libertadores'

O líder e maestro do São Paulo hoje à noite será Hernandes, mas o Homem Libertadores, na ausência de Rogério Ceni, é Jorge Wagner. O camisa sete é, depois do goleiro tricolor, o atleta que mais vezes disputou partidas do torneio. Campeão em 2006 com o Internacional, ele participa do torneio pela sexta vez e já entrou em campo 38 vezes.

"É uma competição que exige muita vontade e espírito de luta devido à rivalidade, e para superar tudo isso você tem que estar muito concentrado. É uma competição que eu particularmente gosto de jogar" disse o jogador ao site oficial do clube.