"A presença desta pessoa, uma das mais procuradas no Brasil, é um fator de preocupação, por isso foram reforçados todos os locais estratégicos da Prisão Central", explicou Stirling à imprensa.
A polícia uruguaia prendeu na sexta-feira passada João Arcanjo Ribeiro, procurado pela Justiça brasileira sob acusação de ser o chefe do crime organizado e do narcotráfico em Mato Grosso.
Arcanjo, considerado o homem mais rico de Mato Grosso, foi detido com documentação falsa junto com sua esposa e um segurança no bairro residencial de Carrasco, ao leste de Montevidéu.
Ribeiro, ex-agente da polícia civil, é processado no Brasil por contrabando, sonegação de impostos, lavagem de dinheiro, tráfico de armas e narcotráfico. Ele também é apontado como o mandante do assassinato do diretor de um jornal de Mato Grosso, em 30 de setembro passado.
O Brasil solicitou a extradição de Ribeiro, que será tramitada após ser condenado no Uruguai por falsificação de documentos. Em Brasília, o ministro da Justiça brasileiro, Márcio Thomaz Bastos, informou nesta terça que formalizou junto ao Uruguai o pedido de extradição de Arcanjo, acrescentando que nos próximos dias enviará através da chancelaria toda a documentação para tramitar a extradição do acusado.
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