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A bela da tarde
Por Luiz Almeida
Da Tv Press
19/08/2006 | 22:03
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Os olhos verdes de Joana Balaguer ganham um brilho extra quando o assunto é a Jaque, sua personagem de Malhação. Na segunda temporada da trama da Globo, a atriz já não se considera mais nenhuma novata. Aos 22 anos, a beldade acredita que não precisa provar a ninguém que não é apenas “mais um rostinho bonito” a enfeitar o vídeo. Muito pelo contrário. Desde que estreou, no ano passado, Joana viu Jaque passar por diversas transformações na história e isso contribuiu para que pudesse realçar cada detalhe da personalidade da adolescente. “Como nunca havia feito nada na TV, as pessoas ficavam com um pé atrás e precisava mostrar ainda mais serviço. Mas acho que estou no caminho certo”, pondera.

Joana lembra que as muitas mudanças de perfil de sua personagem, aliás, a fizeram a acreditar que está apta para o trabalho de atriz. Ela recorda que, ao entrar em Malhação, Jaque era uma adolescente um tanto mimada, porém dona de boa índole. Mas, ao longo da temporada de 2005, ela foi mostrando as garras e disputou o amor de Bernardo, personagem de Thiago Rodrigues, com Betina, de Fernanda Vasconcelos. Além disso, Jaque passou por uma gravidez em que perdeu o filho e, em seguida, armou as maiores trapaças como a vilãzinha da história, ao lado do namorado, o Urubu, vivido por Marco Antonio Gimenez. “Todas essas transformações me fizeram crescer como atriz. Foi uma verdadeira aula”, diz.

Empolgada, Joana destaca que Jaque, aluna do terceiro ano do fictício Múltipla Escolha, atualmente é uma espécie de conselheira da turma. Tanto que a personagem está sempre disposta a ajudar os outros e é uma das melhores amigas do irmão João, interpretado por Java Mayan. Embora apareça menos na trama, já que não é mais a protagonista, função que passou para Luiza Valdetaro, Joana conta que não tem do que reclamar. Isso porque a rotina atribulada de gravações diminuiu e permitiu que ela encontrasse tempo para se dedicar à carreira de modelo, voltando a estrelar várias campanhas publicitárias. “A correria já passou. Agora gravo num ritmo mais tranqüilo e isso é ótimo, pois dá para ter uma vida normal”, conta, entre risos.

Joana, contudo, não sabe se continuará na temporada de 2007. Apesar de torcer para que sua personagem permaneça na trama no ano que vem, prefere não criar expectativas. Mesmo assim, a bela acredita que o público deverá pedir para que ela esteja no elenco, pois recentemente, quando tirou férias de Malhação, os fãs que a abordavam nas ruas sempre perguntavam quando voltaria a aparecer e pediam que não deixasse a história. “Não sei nem se estarei viva até o fim do ano, mas quero continuar trabalhando como atriz, já que é o que gosto de fazer. Caso não fique, espero ser chamada para outros trabalhos”, torce.

Joana revela que, na verdade, gostaria mesmo é de ter uma oportunidade parecida com a de sua colega de elenco da temporada de 2005, a atriz Fernanda Vasconcelos. Ela roubou a cena na primeira fase de Páginas da Vida, como a sofrida jovem Nanda. Como não quer ficar rotulada apenas como uma “atriz de Malhação”, Joana deseja respirar novos ares. “Mesmo que seja um papel pequeno, quero estar numa novela das seis, das sete ou das oito. Não importa”, avisa.

Começo – A vida de Joana Balaguer é cheia de surpresas. A atriz era aluna do curso de Moda de uma faculdade do Rio quando, num dos intervalos das aulas, enquanto tomava um suco na lanchonete em frente, foi abordada pelo empresário Ike Cruz, que assessora as atrizes Juliana Paes e Carol Castro. Ele se identificou, disse que ela tinha um bom perfil para ser modelo e deu um cartão para procurá-lo. Joana, então, resolveu seguir os conselhos de Ike. Logo depois, fez um teste para uma campanha de refrigerante e imediatamente foi escolhida. A bela passou a cursar a oficina de atores da Globo. Sem muitas pretensões, em meados de 2004 Joana fez teste para o elenco de Malhação e foi aprovada pelo diretor Ricardo Waddington.




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