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Caixa lança investimento para contribuir com Fome Zero
Por Da Agência Brasil
23/02/2003 | 17:24
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Com o objetivo de contribuir na luta contra a fome no Brasil, a Caixa Econômica Federal lança em toda a sua rede de agências, a partir desta segunda-feira, o Caixa FIF Fome Zero, um fundo de investimento para aplicadores que desejam ajudar na campanha do governo. A Caixa vai repassar 2,5% anualmente do valor do patrimônio do fundo para o Ministério da Segurança Alimentar.

A iniciativa da instituição é pioneira entre as empresas públicas do governo federal e, segundo seu presidente, Jorge Mattoso, é o primeiro passo da instituição no desempenho de suas funções sociais. “A Caixa foi convocada a ser um dos principais instrumentos do desenvolvimento econômico e social e de aplicação de políticas públicas. Todo o know-how de banco social e a imensa rede de atendimento serão de grande valia na luta contra a desigualdade, no combate à pobreza e, mais urgentemente, na campanha contra a fome”, afirma Mattoso.

O FIF Fome Zero é um fundo de renda fixa para pessoas físicas e jurídicas, com valor de aplicação mínimo de R$ 100,00, o que o torna um investimento acessível a pequenos investidores. A contribuição ao Fome Zero virá da taxa de administração, um valor cobrado por toda instituição financeira para administrar um fundo de investimento.

A Caixa vai abrir mão da metade de sua receita com a taxa de administração do FIF Fome Zero (2,5% ao ano) para repasse ao programa.

Qualquer pessoa pode aplicar no FIF Fome Zero. O cliente vai ter a mesma rentabilidade de outros fundos similares de mercado e ainda estará contribuindo de forma contínua com o Programa.

A Caixa acredita que o novo fundo possa alcançar um patrimônio líquido de R$ 500 milhões ao final do primeiro ano, o que renderia ao Fome Zero uma contribuição anual de R$ 12,5 milhões, valor suficiente para comprar 75 mil cestas básicas de alimentação (preço da cesta R$ 168,34, segundo o Dieese), com benefício direto a 300 mil pessoas. Mensalmente, cerca de 6.200 famílias, ou 25.000 pessoas, estariam sendo beneficiadas.

Em outra estimativa, pode-se chegar a seguinte conta: a cada R$ 100 milhões aplicados, haveria um repasse anual de R$ 2,5 milhões. O valor poderia ser usado na compra de 15 mil cestas básicas, para alimentar 1.250 famílias por mês. O repasse dos recursos será feito ao ministério sempre no mês subseqüente.




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