A empresária Vilma Martins Borges, suspeita de seqüestrar dois bebês, pode ser presa por falsificação de documentos. O digitador Vítor Rotoli confessou ter falsificado duas procurações para que a empresária agisse em nome do ex-marido, Oswaldo Borges, e dos filhos que ela teria seqüestrado, Osvaldo Martins Filho, o pedrinho, e Roberta Jamilly Borges.

Segundo reportagem do jornal O Globo, Roberta disse em depoimento à polícia que não assinou qualquer documento autorizando sua mãe a responder por seus interesses. Ela também não reconheceu sua assinatura na procuração.

O digitador informou à polícia que foi procurado por uma amiga de Vilma, Diná Maria da Silva. Chamada na delegacia, ela contou ao delegado que Vilma encomendou procurações falsas em janeiro porque precisava receber o seguro de R$ 26 mil feito pelo marido em nome de Pedrinho. Já a procuração em nome de Roberta teria sido usada para movimentar uma conta bancária.

Em depoimento nesta quarta, Vilma culpou Diná pela procuração. Ela disse que havia contado sobre o seguro à amiga e que, quando o filho estava longe, ela apareceu com os documentos. Vilma afirmou à polícia que não sabia que os documentos eram falsificados.

Vilma é acusada do seqüestro de dois filhos – Osvaldo Borges Jr., o Pedrinho, e Roberta Jamilly Borges, Aparecida Fernanda Ribeiro. Os dois foram reconhecidos como filhos biológicos de pais com crianças seqüestradas por meio de exames de DNA.