Automóveis Titulo Na Arábia Saudita
Dupla brasileira busca o bi no Rali Dakar
Nilton Valentim
Do Diário do Grande ABC
03/01/2020 | 07:01
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Mundo Press/Divulgação


Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin estão prontos para a largada do Rali Dakar 2020, marcada para domingo em Jeddah, na Arábia Saudita. De olho no segundo título da categoria para UTVs (veículo 4x4 para duas pessoas), os brasileiros pilotam um Maverick X3 da marca canadense Can-Am, o veículo atual bicampeão do Dakar.
Considerado o principal desafio do calendário off-road, o Rali Dakar programou 12 dias de disputas, além de um de descanso, para os UTVs completarem o percurso de 7.855 quilômetros até Qiddiya, onde serão conhecidos os campeões da temporada 2020. O trajeto total inclui 65% de terrenos arenosos, sendo que os trechos cronometrados (especiais) somam 5.096 quilômetros.
Os organizadores aguardam 557 competidores, de 53 países, no Dakar 2020, que ainda tem categorias para motos, carros, quadriciclos e caminhões.
Com 46 veículos inscritos, a categoria para UTVs promete disputas acirradas. O piloto chileno Francisco ‘Chaleco’ Lopez, vencedor de 2019, é um dos confirmados no grid, repleto de nomes de peso.
Reinaldo Varela e Gustavo Gugelmin, atuais campeões mundiais da classe T3 no Campeonato Mundial de Rally Cross Country, são fortes candidatos ao título dos UTVs no Dakar – repetindo o feito de 2018. No ano passado, eles completaram a prova em terceiro lugar da classe. Os brasileiros defendem a equipe Monster Energy/Can-Am/South Racing, representada por mais duas duplas na prova (Gerard Farres Guell e Armand Monleon, da Espanha, e Casey Currie e Sean Berriman, dos Estados Unidos).
“As expectativas são ótimas. Cheguei na Arábia Saudita no dia 31 de dezembro, para já me ambientar ao fuso horário. É sempre bom chegar antes para acertar todos os detalhes, estamos prontos e muito motivados para buscar o melhor resultado no Rally Dakar”, garante o experiente piloto paulista Reinaldo Varela.
Depois de passar a virada de ano no avião, o catarinense Gugelmin também já está em solo árabe. “O Dakar é um rali extremamente duro e desafiador, e é isso que a gente espera, ainda mais com um percurso novo para todos os competidores e repleto de areias e dunas. Será preciso ter atenção na navegação, entrosamento entre piloto e copiloto e muita calma, porque o rali pode ser traiçoeiro. Temos plenas condições de alcançar um resultado excelente e vamos em busca disso”, conclui Gugelmin. (das Agências) 




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