Último remanescente da Constituinte de 1946, amigo de Carlos Lacerda, político precursor do marketing eleitoral no Nordeste e que montou o maior grupo de comunicação do Rio Grande do Norte, Aluízio Alves, de 84 anos, morreu neste sábado depois de quatro dias de internação na Casa de Saúde São Lucas, no bairro Tirol,
Governador que marcou época no Estado, entre 1960 e 1965, tinha grandes chances de ser o candidato a vice-presidente em uma eventual candidatura do mineiro Magalhães Pinto, em 1965. Conseguiu manter relacionamento direto com a Casa Branca no início dos anos 1960, articulando a vinda do presidente John Kennedy ao Rio Grande do Norte para dezembro de 1963, que morreria assassinado um mês antes.
O relator da CPI dos Bingos, senador Garibaldi Alves Filho (PMDB), sobrinho e herdeiro político de Aluízio Alves, disse, depois da morte do ex-ministro, que o Rio Grande do Norte perdeu seu maior líder político dos últimos tempos e ‘‘sua obra política repercutiu sobre várias gerações norte-rio-grandenses e seu exemplo de firmeza, coragem e abnegação às causas populares devem ser seguidas pelas novas gerações’’.
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