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Documentário inédito explora faceta ‘maldita’ dos Beatles
Por Gislaine Gutierre
Do Diário do Grande ABC
07/12/2005 | 08:27
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No palco, vestindo terninhos justos, usando cabelos compridos e cantando rock n’ roll, os Beatles ajudavam a desafiar a sisudez imposta até então como modelo de comportamento para a juventude. Só que as transgressões dos quatro rapazes de Liverpool foram bem além daquelas vistas nas apresentações. E é sobre esse assunto que trata o documentário inédito Os Segredos dos Beatles exibido pela GNT em duas partes, nesta quarta-feira e nesta quinta-feira, às 21h. A versão integral só vai ao ar no domingo (dia 11), às 9h e às 19h30.

O documentário parte de 1956, ano em que o rock norte-americano conquistou a juventude inglesa e John Lennon, aos 15 anos, montou sua primeira banda. Os quatro moravam no famoso Distrito da Luz Vermelha, em Hamburgo, e logo passaram a freqüentar um submundo habitado por prostitutas, gângsteres, cafetões e gente de toda sorte. Tocavam a noite toda, às vezes seis horas seguidas e, para se manterem em pé, usavam drogas e consumiam bebidas alcoólicas.

No programa, Tony Sheridan, amigo pessoal de Lennon, afirma que ele preferia a companhia de “qualquer pessoa que fosse esquisita, estranha, porque ele se via assim também”. O próprio Lennon conta que foi em Hamburgo que os Beatles se tornaram “adultos” – e por isso entenda-se, entre outras coisas, embarcar em inúmeras aventuras sexuais.

Horst Fascher, gerente do clube que os rapazes freqüentavam em Hamburgo, conta um caso insólito: “Uma noite eles chegaram para mim e disseram: ‘Horst, assinamos um cartão de autógrafos e os quatro transamos com uma garota’”.

O documentário faz, ainda, menção a uma possível relação homossexual entre Lennon e o empresário da banda, Brian Epstein, e fala da influência negativa que Yoko Ono representou a Lennon em relação ao trabalho com os Beatles.




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