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Professores aderem ao Desafio
Por Bruno Martins
Luana Arrais
17/09/2011 | 07:30
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Faça o que eu digo e faça o que eu faço. Os professores da EE Therezinha Sartori, na Vila Noêmia, em Mauá, aderiram ao Desafio de Redação, concurso literário promovido pelo Diário, e aproveitaram para dar exemplo aos alunos. Nesta quinta edição, pela primeira vez, os docentes também podem escrever redação e concorrer a prêmios.

"Eu sou fã do Desafio. O Diário está fazendo a diferença. É um jornal que se preocupa com a Educação", elogiou a diretora Rita de Fátima Sola. Segundo ela, 42 professores participaram do concurso, que passou pela escola em 16 de agosto.

Entre os professores participantes está Helena Kanomato, que dá aulas de Português e Inglês. "Foi legal mostrar para os alunos que nós também participamos. No momento em que eles faziam a redação, também estávamos produzindo", disse.

Os docentes escreveram sobre Profissões do Pré-sal, Indústria do Petróleo e Gás, mesmo tema destinado aos estudantes do 3° ano do Ensino Médio. Para os alunos até o 2° ano do Médio, o tema é Profissões do Futuro.

Outra participante do Desafio, a professora de Ciências Giane Bão, está familiarizada com a área petrolífera. Ela contou que fez curso de auxiliar de plataforma de produção. "Só estou esperando os governantes resolverem a disputa dos royalties (compensação financeira paga aos Estados produtores) para sair da Educação e colocar o macacão laranja", brincou. 

CONCURSO
Ontem, o Desafio passou pelo Colégio Liceu Monteiro Lobato, em Santo André, e empolgou as estudantes. "Temos de começar a decidir nosso futuro agora", comentou a aluna Nathalia Uehara, 13 anos, sobre a proposta de escrever sobre Profissões do Futuro.

Antenada com o mercado de trabalho, Nathalia pretende seguir na área de Engenharia Química. A garota já está planejando a carreira, como a colega Giovana Teixeira, 15, que estuda inglês e francês para depois cursar Relações Internacionais. "Gosto de idiomas e de me comunicar".

Nathalia e Giovana disseram perceber as meninas mais preocupadas do que os meninos em relação as escolhas profissionais.

A estudante Rafaela Guimarães, 13, admitiu que se cobra bastante nos estudos. "Quando vou mal na escola fico brava comigo", afirmou.

A jovem ainda não decidiu que profissão seguir, mas disse que está escolhendo entre as áreas de Rngenharia Civil ou Química. "São tantas opções que deixam a gente confusa", reclamou Rafaela.




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