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Felipão caça dedo-duro que atormenta ambiente alviverde
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31/07/2010 | 07:34
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Quando Vanderlei Luxemburgo estava no Palmeiras, ele chegou a reclamar que a "italianada" falava demais, para explicar o tanto de informação que era vazada no clube. Antônio Carlos Zago, logo depois de ser demitido, também disse que havia alguém de dentro que passava as notícias para a imprensa. O dedo-duro nunca foi descoberto, mas o recém-chegado Luiz Felipe Scolari já sentiu como as coisas funcionam no Palestra. E não está satisfeito.

Questionado sobre as contratações de Rivaldo e Fabrício, de Avaí e Flamengo, respectivamente (o Palmeiras ainda não confirma o segundo), o treinador chegou a se irritar. "Tem gente que passa (as informações) para vocês e isso vai ter de acabar", avisou. "Vocês (jornalistas) sabem mais do que eu. Quem tem de falar sobre as coisas sou eu e o departamento especializado."

Felipão não consegue acreditar que tanta notícia é espalhada por gente do clube. E não se conforma por ficar sem saber coisas básicas - ele desconhece, por exemplo, a data da apresentação de Valdivia.

Ontem, o técnico confirmou que conversou com o empresário Delcir Sonda sobre Ronaldinho Gaúcho. "Falamos dele e de outros 17 jogadores. Conversamos normalmente", contou. "Eu gosto de trabalhar com jogadores bons e o Ronaldinho é um deles." A chance de contratá-lo é mínima.

Luan - Revelado pelo União São João de Araras, o atacante que teve o auge da carreira no São Caetano e que atualmente está no Toulouse, da França, foi um dos nomes cogitados pela diretoria para suprir a necessidade de uma atacante rápido, pedido feito por Felipão. Mas o presidente Belluzzo disse que as conversas não avançaram. "Ouvi esse nome, mas não tem mais nada."

Marcos - O goleiro treinou normalmente ontem à tarde e deve estar à disposição para o clássico de amanhã. Ele não voltou a sentir as dores no joelho esquerdo que o tiraram do jogo contra o Ceará.

STJD alivia e Danilo pode jogar o clássico
A defesa palmeirense terá um reforço importante para o clássico de amanhã. O zagueiro Danilo teve a pena reduzida pelo STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). A suspensão de 11 jogos que havia recebido pelo ato racista que protagonizou contra o zagueiro Manoel, do Atlético-PR, em abril, foi trocada pelo pagamento de 30 cestas básicas a uma instituição de caridade.

"Estou muito feliz. Não via a hora de voltar a jogar. A diretoria e os advogados do Palmeiras estão de parabéns pelo trabalho realizado, e vou recompensar esse esforço com muita dedicação em campo", disse o zagueiro ao site do clube.

Como Danilo já cumpriu cinco partidas, o Palmeiras entrou com um pedido de conversão da pena no STJD.




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