Política Titulo Débito com a entidade
Prestes a renovar com a FUABC, Atila contabiliza dívida de até R$ 39 milhões

Montante do passivo reconhecido por Mauá está bem abaixo dos R$ 123 mi reivindicados

Por Júnior Carvalho
Do Diário do Grande ABC
26/01/2018 | 07:00
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André Henriques/DGABC


O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), afirmou ao Diário que a dívida que o município possui com a FUABC (Fundação do ABC) gira em torno de R$ 35 milhões a R$ 39 milhões. O montante está bem abaixo dos R$ 123 milhões que a entidade, sob a gerência do advogado Carlos Maciel, alega ter direito.

Foi a primeira vez que o Paço de Mauá falou em números. Em meio ao processo de negociação com a FUABC, que gerencia os equipamentos de Saúde na cidade, o governo vinha apontando exclusivamente a falta de transparência, segundo a administração, da FUABC e na ausência de documentos que comprovassem essa dívida. “A Fundação não prestou contas (ao município) desde 2011. Não tinha como efetuar pagamentos sem a apresentação das devidas notas”, salientou o prefeito.

Tanto Atila quanto interlocutores do governo mauaense afirmaram ao Diário que o impasse com a FUABC ainda não foi solucionado. Atila, porém, voltou a falar que “a tendência” é que renovará o contrato com a entidade. A ideia. inclusive, vai na contramão do que defendem aliados do governo internamente. O acordo vigente vencerá no fim de fevereiro. “Primeiramente precisamos saber do plano operativo da FUABC”, disse o chefe do Executivo, em referência ao planejamento que, segundo ele, a entidade apresentará na segunda-feira na tentativa de seguir administrando as unidades de Saúde, incluindo o Hospital de Clínicas Doutor Radamés Nardini, principal equipamento.

MUDANÇAS
Ainda sem bater o martelo no nome que assumirá a Secretaria de Saúde, posto vago desde a saída de Márcio Chaves (PSD), em dezembro, Atila destacou que pretende incluir numa eventual renovação de contrato com a FUABC programas para “implementar novo modelo da Saúde”. Entre as mudanças estão os projetos Saúde em Dia, que promete zerar a demanda por atendimento especializado.

Até então, o nome dado como certo para o setor era o de Antônio Carlos Marques, que foi vereador e chefe da Saúde em Barueri. O Diário apurou, porém, que o Paço cogita escolher um quadro da rede municipal para a vaga, enquanto que Marques assumiria o Nardini. 




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