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Magic Paula celebra oito anos de projeto social em Diadema

Passe de Mágica, idealizado pela ex-jogadora, atende 120 jovens no Jardim Portinari

Anderson Fattori
Do Diário do Grande ABC
26/10/2017 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


Em meio ao caos do trânsito de Diadema e no centro de paisagem emoldurada por construções de blocos à vista da cidade com a maior densidade demográfica do Estado, surge oportunidade de ouro para 120 jovens de 7 a 15 anos que integram o projeto Passe de Mágica, idealizado por Magic Paula, ex-jogadora da Seleção Brasileira de Basquete. Ontem, ela esteve no município para celebrar os oito anos de atividade no reformado Ginásio Rómulo Duncan Arantes, no Jardim Portinari.

Antes de tudo, o projeto tem cunho social, visa tirar jovens das ruas e apresentar o basquete de forma lúdica. Evidentemente que alguns tomam gosto pela modalidade e são encaminhados para outros centros que miram o desenvolvimento no esporte. Mas Paula deixa bem claro que se satisfaz a cada sorriso que recebe de alunos e dos seus familiares.

“Fico muito feliz quando vejo a quadra cheia porque é difícil seduzir a molecada a vir. Acho que isso é mérito da equipe de educadores, que faz isso muito bem, cativa os jovens, tanto que muitos saem do projeto, entram na faculdade e depois voltam para contribuir”, enfatizou.
Presente à comemoração, o prefeito de Diadema, Lauro Michels (PV), ressaltou a oportunidade que os jovens estão recebendo. “Em cidade como a nossa, espaço para formentar o esporte e a atividade física tem de ser aproveitado”, discursou.

Apesar de ser dia reservado a comemorações em ambiente descontraído, onde até aconteceu jogo entre o time de Magic Paula contra o do prefeito – vencido pela equipe da ex-jogadora –, sobrou espaço para preocupação. Como a ação é mantida com recurso da Lei de Incentivo ao Esporte, níveis estadual e federal, quando empresas doam parte de imposto a ser pago ao governo para o projeto, Paula trabalha para conseguir dar continuidade ao programa em 2018 .

“Temos sete unidades (duas em Diadema, duas em Piracicaba e três em São Paulo) e sobrevivemos com dificuldade. Estamos em momento de captar recursos para 2018. Até agora não sabemos o que acontecerá, mas sempre pinta uma luz”, ressaltou ela, demonstrando confiança. “Há 12 anos era meia dúzia de instituições fazendo esporte, hoje tem rede com quase 100, pulverizou demais e todo mundo sobrevive da lei de incentivo”, acrescentou. 




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