A Câmara de São Caetano vota hoje pacote de projetos do governo José Auricchio Júnior (PSDB), entre eles a reforma administrativa, que prevê corte e mudanças nas secretarias. A medida era uma das principais ações projetadas pelo tucano, mas ficou emperrada no primeiro semestre.

São quatro projetos do Executivo, ao todo. Presidente da Casa, Pio Mielo (PMDB) convocou sessão extraordinária para apreciar todas as propostas em definitivo, o que indica que o Palácio da Cerâmica não deve enfrentar dificuldades para emplacar o aval aos projetos. “Como foi aprovado nas comissões, estou otimista. Foi um assunto bem debatido, conversado com os vereadores. A expectativa é de votação tranquila”, frisou o chefe do Executivo ao falar sobre a reforma.

Com o texto desenhado ainda durante a transição de governo, no fim ano passado, os principais pontos da reforma administrativa de Auricchio são a extinção da Secretaria de Comunicação – o setor foi reduzido a uma diretoria subordinada à Pasta de Governo – e a criação da Controladoria Geral do Município.

Na reforma, o governo tucano também transfere o setor de turismo, então atrelado à Pasta de Esportes, para a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Relações de Trabalho – gerenciada por Silvio Minciotti (PSDB) –, que passa a ser denominada Desenvolvimento Econômico, Trabalho, Turismo, Tecnologia e Inovação. A Secretaria de Esportes, chefiada pelo vice-prefeito Beto Vidoski (PSDB), por sua vez, vai virar Esportes, Lazer e Juventude.

Outro projeto enviado pelo governo Auricchio prevê a extinção da Fumusa (Fundação Municipal de Saúde). O setor mantém o Hospital Infantil Márcia Braido e tinha como projeção no Orçamento repasse de R$ 20 milhões. Com os custos de R$ 2 milhões com as alterações, a economia estimada pelo prefeito é de R$ 18 milhões.

Auricchio também encaminhou à Câmara projeto que devolve a nomenclatura original ao Programa Agente Cidadão Sênior, que oferece emprego a moradores da cidade com mais de 65 anos e havia sido renomeado como Programa Experiência em Ação. No governo do ex-prefeito Paulo Pinheiro (PMDB), a maioria dos programas sociais criados nas primeiras gestões de Auricchio foi rebatizada.