O primeiro-ministro analisou o atual momento da crise: ``passamos da fase em que a comunidade internacional, junto com a ONU, advertia o Iraque sobre o cumprimento de seus deveres, para um confronto direto entre o regime de Bagdá e nossos amigos norte-americanos e britânicos'. ``Nao vejo onde está o progresso', acrescentou Jospin, afirmando que a França ``tem idéias para sair da crise, garantindo uma segurança regional duradoura e permitindo o levantamento do embargo'. ``Estamos trabalhando neste sentido. As idéias serao apresentadas no momento adequado'.

Na entrevista, Jospin disse ter ficado contente com o sucesso do lançamento do euro nos mercados internacionais. Afirmou que o euro deve ser ``forte' para escapar à dominaçao do dólar', ainda que nao deva ``ser supervalorizado'.

O chefe de governo francês explicou que ``o importante nao é o euro valorizado num período de três dias ou três meses, sem que se instaure um bom equilíbrio por um grande período, entre o euro e o dólar e outras moedas, como o ien'.

Quanto à política interna, Jospin afirmou que ``a segurança será, depois do emprego, a segunda prioridade do ano de 1999'. De acordo com o primeiro-ministro, o governo apresentará em breve medidas neste sentido.