Técnico do Corinthians já entra no cargo sabendo que não pode perder para o São Paulo. Na história dos confrontos, 12 técnicos caíram após o clássico – um deles, Dino Sani, duas vezes. Cilinho nem precisou da derrota para ser derrubado, empatou em 0 a 0 (dia 15/12/91) e foi convidado a se retirar.

O pioneiro a sofrer com a triste sina dos comandantes corintianos foi Joseph Tiger, em 1944. Levou 4 a 0 do rival e foi cantar em outra freguesia. O mesmo fez Alcides Aguiar, em 1946, Rato em 1954, Oswaldo Brandão em 1957 e por aí vai.

Nos últimos três anos, quatro treinadores passaram maus bocados nas mãos do Tricolor: Júnior, Juninho Fonseca, Tite e Daniel Passarella. Um quinto nome poderia ser lembrado, o de Márcio Bittencourt. Em setembro do ano passado, perdeu o clássico por 3 a 2. Sua diferença em relação aos outros técnicos é que a cartolagem corintiana não quis dar o gosto aos são-paulinos de comemorarem mais uma demissão no Parque São Jorge e só o mandou embora 18 dias depois.

Bittencourt sucedeu o argentino Passarella. O El Capitán chegou cheio de moral, trazido pela MSI. Mesmo tendo iniciado mal o Campeonato Brasileiro de 2005, parecia firme. Após um humilhante 5 a 1, entretanto, nem o iraniano Kia Joorabchian conseguiu segurá-lo.

Segurança – A Polícia Militar não teme grandes confusões de torcedores no clássico deste domingo. De acordo com o tenente-coronel Luiz Fernando Serpa, comandante do 2º Batalhão de Choque, 442 homens da Polícia Militar estarão cuidando da segurança dentro e ao redor do estádio.

“A venda de ingressos está tranqüila e há uma venda equilibrada entre corintianos e são-paulinos”, afirmou. A PM também fará a escolta das torcidas organizadas de ambos os clubes. Até a noite de sexta-feira, cerca de 23 mil ingressos haviam sido vendidos.

Os torcedores do Corinthians devem chegar ao Morumbi pela avenida Giovanni Gronchi – ocuparão os setores vermelho e amarelo – e os do São Paulo pela avenida Jules Rimet – setores azul e laranja.