Sem o Brasil, com vaga assegurada na Copa do Mundo de 2014 por ser o país-sede, começam hoje as eliminatórias sul-americanas que vão garantir outras quatro forças do continente - entre nove participantes - no Mundial. A primeira rodada terá quatro jogos - a Colômbia folga - enquanto as demais seleções buscam começar a disputa com o pé direito.

Campeão da Copa América de 2011, o Uruguai entra na competição como grande favorito a uma das vagas. O técnico Oscar Tabárez aposta suas fichas no ataque da equipe, composto por Diego Forlán, Luis Suárez e Edinson Cavani. A Celeste enfrenta a Bolívia, no Estádio Centenário, em Montevidéu.

Apesar de encontrar um adversário sem muita tradição pela frente, a seleção uruguaia não espera jogo fácil. "A Bolívia deixou uma boa imagem na Copa América, especialmente na estreia contra a Argentina, e será um rival complicado", declarou Suárez, que defende o Liverpool.

A Argentina, que vem de derrota para o Brasil no Superclássico das Américas, quer apagar a má impressão deixada no duelo de maior rivalidade do futebol sul-americano, além de reconquistar a confiança da torcida. A seleção enfrenta o Chile, no Monumental de Nuñes, que definiu ontem o sistema de premiação caso conquiste um lugar no Mundial. O técnico argentino Alejandro Sabella tem em Messi a grande esperança da equipe.

Confiante, após o vice-campeonato da Copa América, o Paraguai também está entre os favoritos por um lugar no Mundial. Seu treinador, Arce (ex-jogador de Palmeiras e Grêmio), que está há menos de três meses na equipe, manteve a forte base do torneio latino. Já o Peru, adversário de hoje, em Lima, não deve ir longe.

Equador e Venezuela medem forças em Quito. A altitude nos jogos em casa pode fazer a diferença para os equatorianos, que desde 2006 não participam da Copa do Mundo.