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Superstição move S.Paulo na Paraíba
Por Eduardo Merli
Com Agências
14/02/2002 | 00:49
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Contra um adversário que tem o número 13 até no nome todo o cuidado é pouco. Foi baseado nesta superstição e na cautela do futebol que o técnico Nelsinho Baptista tomou suas precauções e até enviou um olheiro à Paraíba para estudar o Treze, rival do São Paulo em sua estréia nesta quinta-feira na Copa do Brasil. A partida será às 20h30, no estádio Amigão, em Campina Grande.

“Mandei o Milton Cruz observar o jogo do Treze contra o Botafogo-PB no último fim de semana e temos muitos dados sobre o time”, disse Nelsinho. Tanta preocupação com um adversário de pouca expressão e que está na lanterna da Copa do Nordeste tem justificativa. O Treze tem reputação de dar muito trabalho aos grandes clubes.

Na edição da Copa Brasil de 1986 (que era o Campeonato Brasileiro da época), o time paraibano venceu o Tricolor por 1 a 0. Na época, o Tricolor tinha uma das melhores, senão a melhor, equipe do país com Muller, Silas, entre outros. No ano passado pela Copa do Brasil, o Atlético-PR não conseguiu vencer o time paraibano por uma vantagem de dois gols na primeira partida. Foi necessária a realização do segundo jogo, em Curitiba, para os atuais campeões brasileiros conseguirem a vaga para a segunda fase.

Em 1999, o Corinthians não passou de um empate por 1 a 1 na primeira partida, em Campina Grande. O alvinegro só conseguiu eliminar o adversário num segundo jogo dramático: no primeiro tempo, o Treze abriu vantagem de 2 a 0. No segundo, o time paulista conseguiu o empate. A vaga teve de ser disputada nos pênaltis, em pleno Pacaembu.

Segundo Nelsinho, apesar de o adversário ter novo técnico – a derrota do Treze por 4 a 0 causou a demissão de Juninho Fonseca –, a equipe paraibana não deverá apresentar muitas alterações e vai jogar na defesa. “O objetivo deles é provocar a segunda partida, portanto, devem montar um time retrancado”.

Três zagueiros – Para esta quinta, Nelsinho garantiu a escalação dos mesmos titulares do empate contra o Botafogo, por 2 a 2, no último sábado. Com isso, Belletti, que não atuou bem nas últimas partidas, será mantido. Entretanto, nada impede que o técnico promova Gabriel se o titular continuar mal. “Conversei com ele e espero que tenha uma reação positiva”. O esquema com três zagueiros – Wilson, Emerson e Jean – também está garantido.




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