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Trabalho: 2,2 milhões morrem em acidentes
Por Luciele Velluto
Do Diário do Grande ABC
28/04/2007 | 07:04
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A OIT (Organização Internacional do Trabalho) faz uma alerta no Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, comemorado neste sábado. Segundo a entidade, 2,2 milhões de pessoas morrem em acidentes ou de doenças relacionadas ao trabalho por ano.

No relatório da organização foi identificado que 270 milhões de trabalhadores sofrem algum tipo de ferimento no ambiente de trabalho e 160 milhões apresentam doenças relacionadas à ocupação anualmente.

Segundo a doutora Sameera Maziadi Al-Tuwaiji, diretora do Programa de Segurança e Saúde da OIT, a maior parte desse acidentes são previsíveis, no entanto, não há políticas públicas e privadas para combater ou prevenir essas ocorrências.

O estudo também aponta que o custo econômico dos problemas de saúde e casos fatais nos locais de trabalho é 4% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial, o que é 20 vezes superior aos recursos destinados por países desenvolvidos em ajuda aos países pobres.

Para a entidade, a adoção das convenções para a promoção e respeito aos princípios e direitos fundamentais do trabalho, normas internacionais de saúde e segurança no trabalho, assim como o diálogo social, são as saídas para a construção de um local de trabalho adequado para diminuir esse números.

Brasil - Segundo os dados da Previdência Social coletados em 2005 no Anuário Estatístico de Acidentes de Trabalho, 491.711 trabalhadores brasileiros sofreram algum acidente relacionado ao meio de sobrevivência. Destes, 30.334 apresentaram seqüelas e 2.708 foram fatais.

O Estado de São Paulo apresentou 37% dos acidentes no País em 2005. No total estadual, 181.705 pessoas tiveram algum tipo de problema de saúde relacionado à jornada de trabalho.

No Grande ABC foram registrados 17.700 incidentes que entraram para a estatística da Previdência. No período, 56 pessoas faleceram em acidentes, durante o trajeto para o emprego ou por doença contraída nas tarefas diárias.

A cidade que mais obteve acidentes, até por seu número elevado de habitantes e empresas, foi São Bernardo, com 7.003. Já Ribeirão Pires se destaca por ser a única cidade que não contribuiu para os números do Governo Federal quanto a óbitos nessas circunstâncias no período.




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