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Diretoria tenta administrar pressão das organizadas
21/04/2008 | 07:09
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O presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, está em uma grande enrascada. Ele não tem como evitar que os treinos de sábado sejam abertos aos torcedores comuns, que protestaram e tentaram invadir o gramado para agredir os jogadores no fim de semana. Em fases ruins como a que o time enfrenta, fora da decisão do Paulista e derrotado com facilidade por 3 a 1 pelo Goiás, não há como blindar o time dos protestos, a exemplo do que fazem Palmeiras, São Paulo e Santos: fechando os treinamentos.

O motivo é político. Depois da mudança de estatutos, serão os sócios que elegerão o novo presidente do clube, em fevereiro de 2009. Os chefes das principais torcidas uniformizadas são sócios e são cada vez mais influentes na vida do clube. Eles freqüentam o Parque São Jorge todos os dias e são recebidos constantemente na sala do presidente corintiano.

“Não dá para fechar porque o Andrés e toda nossa diretoria tem origem nas arquibancadas. O Andrés já nos falou que não pode e não vai fechar o clube aos torcedores. Foi a torcida que o colocou na presidência. Os jogadores que mostrem personalidade. Não podem tremer”, diz o diretor de futebol, Carlos Auricchio.



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