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Santo André realiza festival de pipas para deficientes
Por Das Agências
01/09/2006 | 18:55
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Com o objetivo de integrar o deficiente na sociedade e mostrar a capacidade de cada um no meio público, a Prefeitura de Santo André e a Apolo (Associação das Indústrias do Pólo Petroquímico do Grande ABC) realizam no próximo domingo o primeiro Festival de Pipas, que será realizado no Parque Central da cidade.

Qualquer deficiente, criança ou adulto, pode participar. Basta levar pipas ou mesmo produzir no local, com a 'Oficina de Pipas', em que quatro oficineiros vão ensinar a construir pipas de vários tamanhos e modelos, com apoio de 30 monitores estudantes de Educação Física. O festival propõe um piquenique e é aberto a todos os visitantes do parque.

O encontro com o público está marcado às 9h30 na portaria principal, de onde os participantes sairão em caminhada, para conhecer toda a área do parque, até o local da soltura das pipas. "O objetivo é mostrar que pessoas com deficiência também têm espaço público para diversão", ressaltou Ivan Teixeira Cardoso, professor e coordenador do Pefa (Programa de Educação Física Adaptada de Santo André).

Haverá um show lúdico com o Tio Fio, personagem criado por Fabio Costa, ex-funcionário da Concessionária de Energia AES-Eletropaulo, para alertar sobre os cuidados com os fios de alta tensão na hora de soltar pipas, as conseqüências que o mau uso da eletricidade podem causar à população e como usar a energia elétrica de forma racional. Além disso, haverá apresentação do Teatro do Oprimido com o grupo Salada Mista, formado por deficientes.

A expectativa é atrair 150 deficientes no festival. "A interação do deficiente ao meio público é uma das preocupações sociais que podem ser reproduzidas pela sociedade", afirmou Marina Galvão, coordenadora de Comunicação da Apolo.

O Festival de Pipas faz parte do Programa de Educação Física Adaptada, que é realizado por meio do Nanasa (Núcleo de Apoio à Natação Adaptada de Santo André), responsável pela realização de um curso de natação especial para deficientes. O programa tem 240 alunos matriculados e já formou mais de 340 deficientes desde que foi criado em 2002. 



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