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Comitê de fomento à indústria petroquímica é lançado em Mauá

Entidade fará parceria com a Agência de Desenvolvimento Econômico em programas para estimular pequenas empresas da região

Por Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
26/05/2015 | 07:20
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Divulgação/Evandro Oliveira


Um instrumento que deverá ajudar a unir esforços para fomentar atividades ligadas à cadeia produtiva do setor petroquímico, incluindo pequenas indústrias de transformação do plástico (produção de embalagens e peças feitas com esse material): é dessa forma que empresas e entidades dos sete municípios veem o Cofip (Comitê de Fomento Industrial do Polo do Grande ABC), que foi lançado ontem.

Para o presidente da Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC e prefeito de Mauá, Donisete Braga, a iniciativa de criar o comitê é muito positiva. “É hora de buscarmos a convergência para fortalecer o segmento”, diz. A indústria química é a segunda mais importante para a região, atrás do setor automotivo. Estudo da Maxiquim, de 2013, mostra que o faturamento líquido da atividade no Brasil foi de R$ 418,2 bilhões, e os sete municípios detêm 11,8% de fatia desse total, o equivalente a R$ 49,5 bilhões.

Inicialmente, o Cofip foi constituído por nove empresas do polo petroquímico, que representa cerca de 60% da base da receita de Mauá. Braga esclarece que a parceria entre a entidade recém-criada deve fortalecer programas da agência de desenvolvimento para estimular melhor desempenho de empresas não só da cidade, mas de toda a região.

A possibilidade de inclusão de pequenas fabricantes de peças plásticas como associadas do Cofip, para a discussão de alternativas à crise, é positivo, assinala o presidente do Sindicato dos Químicos do ABC, Raimundo Suzart. “Muitas dessas empresas, que fornecem para as montadoras, estão parando de dez a 15 dias por mês e estão demitindo”, diz.

Para a Braskem, que é uma das associadas, esse trabalho deve gerar frutos para a região. “Somos integrantes de comitês semelhantes na Bahia e no Rio Grande do Sul, onde já temos diversos exemplos de sucesso da atuação colaborativa nesses polos industriais”, diz Flávio Chantre, gerente de relações institucionais da companhia.

Claudemir Peres, gerente da Oxiteno em Mauá e diretor do Cofip, destacou que a entidade terá vários focos de atuação. “Haverá grande estímulo ao desenvolvimento local, uma vez que passará a representar as associadas junto às autoridades nas questões relacionadas a promover a competitividade da cadeia produtiva local, priorizando Saúde, Segurança e meio ambiente.  




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