Política Titulo Paralisação
Sindema ataca Lauro sobre números da greve

Sindicato da categoria diz que prefeito de Diadema quer desqualificar movimento do funcionalismo

Por Leandro Baldini
Do Diário do Grande ABC
17/04/2015 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


O segundo dia da greve dos funcionários públicos de Diadema foi marcado pelo ataque do Sindema (Sindicato dos Servidores Públicos de Diadema) ao prefeito Lauro Michels (PV), que ontem afirmou novamente que os serviços não foram afetados pela paralisação. A administração do verde informou também que alguns servidores, que aderiram à greve na quarta-feira, trabalharam normalmente ontem.

A administração do PV avaliou que apenas 1,5% de todo efetivo cruzou os braços – equivalente a 120 dos 7.500 trabalhadores do Paço. Para o Sindema, 60% estão em greve – 4.500 servidores públicos.

O ato de ontem ficou concentrado na Câmara, durante a sessão, e a sede do Legislativo ficou completamente lotada, com a presença de 350 pessoas. No manifesto havia também profissionais da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), que reivindicam reajuste salarial da categoria. Após participação na Câmara, os manifestantes seguiram até o terminal de ônibus, também no Centro.

“O prefeito adotou esse discurso de que a adesão está fraca para desmerecer nossa luta, simplesmente para provocar. A greve é crescente e com muito apoio da sociedade”, alegou o presidente do Sindema, José Aparecido da Silva, o Neno.

No Legislativo, profissionais utilizaram a tribuna livre e, além do pedido de ajuda aos parlamentares, fizeram duras críticas às condições estruturais dos equipamentos públicos, como escolas e UBSs (Unidades Básicas de Saúde).

Hoje, os grevistas irão realizar os atos descentralizados, a partir das 9h. Segundo Neno, os protestos serão nos bairros Piraporinha e Eldorado. 




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