Representantes do subcomitê Billings-Tamanduateí, do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, tiveram esclarecidas diversas dúvidas, na tarde de ontem, por parte da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo), envolvendo a obra de bombeamento e adução do Sistema Rio Grande para o reservatório Taiaçupeba. O objetivo da ação é levar 4.000 litros de água por segundo para o Sistema Alto Tietê, que ontem operava com 22,2% da capacidade. A reunião ocorreu na sede da entidade, em Santo André.

“Nossa preocupação é com a qualidade da bacia hidrográfica e esse bombeamento poderia trazer prejuízo ou algum tipo de impacto ambiental. Eles (técnicos da Cetesb) nos mostraram que, até o momento, é um projeto emergencial que ainda está sendo licenciado e que o impacto não será diferente do que já existe hoje na bacia”, falou o coordenador do subcomitê, Sérgio Matias do Prado.

O técnico da diretoria de avaliação de impacto ambiental da Cetesb, José Eduardo Bevilacqua, salientou algumas exigências feitas à Sabesp, que executará a obra. “Foi solicitado que se apresente plano de operação do bombeamento previamente aprovado pela Cetesb e que seja feito o monitoramento da qualidade da água, tanto no complexo Billings quanto no Taiaçupeba.”

Segundo Prado, representante da Sabesp também foi convidado ontem, mas ninguém compareceu. “Vamos enviar novamente ofício à presidência da Sabesp porque 80% das dúvidas são relacionadas à empresa”, disse.

Procurada, a Sabesp informou que, após verificar com três superintendências que poderiam ter recebido o ofício, nenhuma delas disse ter conhecimento do assunto e que, devido ao horário (no fim da tarde de ontem, após a reunião), não seria possível checar com os demais setores sobre o envio.