O movimento islâmico Hamas, que detém o controle do governo palestino, deve escolher agora que caminho seguir, declarou nesta segunda-feira a ministra austríaca das Relações Exteriores, Ursula Plassnik, cujo país exerce a presidência da UE (União Européia).
"O Hamas se encontra em uma encruzilhada. Deverá decidir que caminho tomar e como assumir suas responsabilidades", declarou a ministra austríaca.
"Nossa mensagem tem sido clara e coerente. Também será clara e coerente frente a esta situação", acrescentou ao chegar a uma reunião de ministros de Relações Exteriores da UE em Bruxelas.
O Hamas apresentou no domingo à noite ao presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, um governo composto por 24 ministros, cujos postos-chave são controlados por líderes do movimento islâmico, considerado uma organização terrorista pela UE.
Desde as eleições palestinas de 25 de janeiro, vencidas pelo Hamas, a UE exige que o movimento islâmico reconheça Israel, abandone a luta armada e se comprometa a negociar com o Estado hebreu.
A UE é o principal apoio financeiro dos palestinos, a quem fornece cerca de 500 milhões de euros de ajuda anual.
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