O presidente do São Caetano, Nairo Ferreira de Souza, negou as declarações do ex-massagista Itamar Rosa, que acusou o Azulão de ter conhecimento do problema cardíaco do ex-zagueiro Serginho, morto em decorrência de cardiomiopatia hipertrófica em 27 de outubro de 2004.

Em entrevista ao Diário ontem, Nairo afirmou que o clube não sabia do problema cardíaco do ex-jogador, apenas da arritmia detectada em 2004, a qual, segundo o dirigente, estava sendo acompanhada pelo Incor (Instituto do Coração). “A cardiomiopatia foi constatada após a morte do Serginho. Ninguém sabia. O próprio Incor não sabia disso. O que o Itamar está falando talvez seja um desabafo dele pela saída do São Caetano. Sabíamos, sim, que ele (Serginho) tinha uma arritmia, que estava sendo diagnosticada pelo órgão especializado em cardiologia, o Incor. O Serginho comparecia uma vez por mês para se tratar. Mas em momento algum veio qualquer comunicação do Incor que o Serginho estava proibido de praticar as atividades de futebol”, disse.

Ontem, o Diário publicou série de reportagens sobre o caso, inclusive com o ex-massagista Itamar Rosa, um dos primeiros a chegar a Serginho após a queda no gramado. Ele também declarou que havia sido proibido de comparecer ao enterro do ex-jogador, o que também foi negado por Nairo.

“Alugamos um jato para levar o corpo para Coronel Fabriciano (Minas Gerais) e tinha número contado (de assentos). Não cabiam todos”, afirmou o dirigente.