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Palavra do leitor
A Lava Jato em cada região do Estado
Por Diário do Grande ABC
09/10/2019 | 10:38
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O anseio da população por mais segurança e menos impunidade não nos permite esconder a necessidade de atitude urgente no combate às corrupções sistêmicas e institucionais. Além de desviar recursos de áreas fundamentais, os valores desviados alimentam o próprio crime organizado, que ameaça a população e tenta fazer do Estado o seu refém. No Estado de São Paulo, o governador João Doria tem reafirmado que a segurança pública é prioridade, porém, ainda sentimos falta de planejamento estratégico para o setor. É importante esclarecer que a Polícia Civil possui não apenas a atribuição como o dever de investigar e atuar contra os crimes de colarinho-branco. E ressalta-se que já existem propostas nesse sentido.

Para citar um exemplo, há três anos, por iniciativa dos próprios delegados, foi criado o Seccold (Setor Especializado de Combate à Corrupção, Crime Organizado e Lavagem de Dinheiro). Ação que hoje integra projeto maior, as ‘10 Medidas de Modernização da Polícia Civil’ – desenvolvido pela Adpesp (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo) e Sindpesp (Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo). Seccolds atuam em três regiões, Guaratinguetá, Jaú e Sorocaba, e já está sendo estruturada unidade em Bauru. Em Guaratinguetá, dos 23 casos registrados, 19 se tornaram inquéritos e nos demais a denúncia não teve procedência. Nas outras unidades os resultados também se destacam, com investigações que acarretaram o indiciamento e afastamento de servidores, vereadores e até prefeitos.

Os Seccolds exigem investimento diminuto, mas, para que os benefícios sejam atingidos em sua plenitude, essa ação necessita ser transformada em política de governo, para não mais depender do ímpeto e coragem de cada delegado seccional. São Paulo está pronto para dar grande exemplo para o País, proporcionando verdadeira Lava Jato em cada região do Estado – inclusive, em consonância com os objetivos do Ministério da Justiça. A Polícia Civil depende diretamente da vontade política do governo em nela investir, o que, na maioria das vezes, não ocorre por dois motivos: por atuar de maneira velada, a Polícia Civil gera menos ganhos políticos imediatos do que a polícia uniformizada; e não é de interesse do mau governante fortalecer instituição que possa se voltar contra si.

Diante desse contexto, há que se deixar recado muito claro: o tempo em que políticos removiam delegados ficou para trás. É chegado o momento de a Polícia Civil dar a sua necessária e fundamental contribuição para a moralização do Estado e o combate à corrupção. Os delegados estão preparados e dispostos. E o governo?

Gustavo Mesquita Galvão Bueno é delegado e presidente da Adpesp (Associação dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo). 

 ‘Gope’

Para muitos ‘petralhas’ o que ocorreu com a presidente Dilma foi ‘gope’. Mas, por mais inacreditável que possa ser, entre eles também existe isso.

Breno Reginaldo Silva

Santo André

Às crianças

Solicito a todos a digna colaboração em doações de brinquedos novos e usados para que possamos fazer a 36ª edição da festa das crianças em Santo André, a realizar-se dia 12, às 11h, na praça das crianças, à Avenida São Paulo, no Parque Marajoara. Sou muito grato por vossa notável colaboração e participação. Que Deus ilumine a todos. Os contatos para doações são: WhatsApp 99699-7540. Retiramos no local.

Edson Campelo

Santo André

Gilmar

Quando o ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), no programa Roda Viva, da TV Cultura, em determinado momento disse que ‘precisou voltar correndo de Portugal’ para participar de um julgamento, pensava que ele tinha cadeira cativa na Suprema Corte, e não um bico. Bico que, aliás, sai caríssimo aos cofres públicos. Dada sua atuação polêmica e nada condizente com o que esperamos de um ministro na Suprema Corte, nós, brasileiros, gostaríamos que ele fosse para Portugal sem passagem de volta. Aceitamos até pagar de primeira classe!

Beatriz Campos

Capital

Viário

Desde a gestão Luiz Marinho até a atual, de Orlando Morando, infelizmente foram feitas mudanças viárias que prejudicaram o bairro Rudge Ramos, em São Bernardo. Primeiro foi a Travessa Daré, que era importante para acessar o largo do Rudge, e agora é rua sem saída. Depois proibiram o estacionamento na Praça São João Batista – alegando que tinham muitas vagas ao redor –, mas, ao mesmo tempo, diminuíram as vagas nas ruas próximas, deixando somente para carga e descarga, veículos oficiais e de deficientes e pouquíssimas vagas para estacionamento livre. Por causa do corredor de ônibus (que deveria ser do lado direito no largo), fecharam aquele importante retorno em frente da Igreja São João Batista. E, por último, inversão de mão única na Rua Cabreúva, dando acesso à Rua Helena Jackey. Ainda tiraram mais vagas de estacionamento dessa rua, que eram usadas pelos clientes. A falta de vagas para estacionamento é prejudicial ao comércio do Rudge e isso deve ser revisto pela Prefeitura.

Eric Cappellozza

São Bernardo

Canonização

Tenho certeza que irmã Dulce preferiria que senadores ficassem e votassem a reforma da Previdência, que vai ajudar quem ela sempre defendeu: os pobres. Ainda dá tempo!

Tânia Tavares 

Capital

Bares

A caminhadaé meio de locomoção muito comum e importante para a população. Caracteriza-se por estímulo ao meio ambiente sustentável, à saúde e à autonomia de mobilidade, alicerçada no direito fundamental de ir e vir. É o que diz o artigo 5º, inciso XV, da Constituição Federal. Faço essa citação depois de ler estarrecido a excelente reportagem da jornalista Flávia Kurotori a respeito de bares e restaurantes de quatro cidades da região que não respeitam os direitos dos pedestres, mantendo mesas e cadeiras nas calçadas (Setecidades, dia 7). E a reportagem representa apenas uma gota de água no oceano em relação à realidade sobre transgressões às leis de proteção às pessoas idosas e às portadoras de deficiências físicas que também têm necessidade de se locomover livremente. Mas nem sempre os pedestres, como um todo, podem andar pelas calçadas com certa tranquilidade e segurança em virtude dos abusos cometidos por proprietários de bares e restaurantes, que praticamente lotam as calçadas com mesas e cadeiras. 

Arlindo Ligeirinho Ribeiro

Diadema

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