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Denúncias de formação de cartel levaram a Seae (Secretaria de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda) a encaminhar nesta quinta-feira, ao Ministério da Justiça, representação sugerindo a abertura de processo administrativo contra as três distribuidoras majoritárias de GLP (gás liquefeito de petróleo) que atendem ao Estado do Pará.
O secretário de Acompanhamento Econômico, Hélcio Tokeshiu, disse que a Seae teve apoio de agentes do mercado que se queixaram de acordos de preços na distribuição do produto, fixação de preço ao consumidor final e imposição de acordos de exclusividade. Os revendedores fomentavam também a revenda clandestina como forma de controle dos revendedores, segundo as investigações, que tiveram com a participação do Ministério Público Estadual.
Esses fatos foram registrados em 2004 e podem resultar em multa de 1% a 30% sobre o faturamento das empresas caso a SDE (Secretaria de Direito Econômico) constate as irregularidades.
A distribuição de GLP no Pará é feita pelas empresas Tropigás, Minasgás e Paragás, que respondem por quase 100% do atendimento.
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