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Cerca de 24 jornalistas morreram trabalhando em 2000
Por Das Agências
19/03/2001 | 10:25
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Aproximadamente 24 jornalistas morreram em todo o mundo no ano 2000 durante o exercício das suas funções, indicou um relatório do Comitê para a Proteção dos Jornalistas (CPP) divulgado nesta segunda-feira.

Dos 24 mortos, 16 foram assassinados, e a maioria dos assassinos estão em liberdade. "Os assassinatos de jornalistas raramente são solucionados de forma ativa e os assassinos raramente são incriminados, principalmente em Colômbia e Rússia", denunciou o CPP.

Três jornalistas foram mortos na Colômbia em 2000, o que fez aumentar para 34 o número de profissionais assassinados no país nos últimos 10 anos. Outros três jornalistas foram mortos na Rússia e mais três em Serra Leoa.

O número de profissionais da imprensa presos diminuiu, passando de 87 em 1999 para 81 em 2000. O país com mais jornalistas encarcerados é a China, com 22 no fim de 2000.

O relatório também denunciou o modo como o direito à informação é tratado em diferentes regimes. Ouvir informações provenientes do estrangeiro na Coréia do Norte é crime passível de pena de morte, por exemplo. Já no Iraque, o filho do presidente Saddam Hussein controla um vasto império de comunicação e a imprensa independente não existe, sublinhou o CPP.

Os governos dos países da Ásia Central restringiram o acesso à internet. No Turcomenistão, o presidente vitalício, Saparmyrat Niyazov, mandou fechar todos os servidores privados e no Cazaquistão o acesso à rede foi bloqueado por motivos técnicos.




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