A rejeição do recurso movido pela defesa do prefeito de São Caetano, José Auricchio Júnior (PSDB), movimentou, e muito, o tabuleiro político da cidade. Após a decisão do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo) mantendo o indeferimento do registro de candidatura à reeleição do tucano, sobraram reuniões para debater os próximos passos da política local. Há quem crave que nova eleição será realizada no ano que vem. Mas nem todos da oposição embarcaram de cabeça nesta tese. Em que pese o revés da tarde de segunda-feira deixe a possibilidade de realização de outro pleito bem cristalina, advogados que assistem a classe oposicionista do município pregaram cautela sobre a chance de a defesa do tucano conquistar, no TSE (Tribunal Superior Eleitoral), uma decisão monocrática favorável até o dia 31 de dezembro, um antes da posse.

Visita

 A primeira-dama de Santo André, Ana Carolina Barreto Serra, visitou ontem a sede do Diário e foi recepcionada pelo diretor superintendente do jornal, Marcos Bassi. Os dois conversaram sobre como o poder público é indutor de políticas para melhora da qualidade de vida do cidadão.

Possibilidades

 E como não era para ser diferente, as conversas para presidente da Câmara de São Caetano a partir do dia 1º de janeiro esquentaram. Contas estão sendo feitas sobre a posição de cada parlamentar. Pode ser hora de vereador ressaltar fidelidade a determinado projeto político. Ou de cobrar mais atenção. Todos esses movimentos são calculados. Até porque, se o cenário jurídico vigente permanecer até lá, o futuro mandatário do Legislativo vai ser prefeito interino.

 De mudança 

 Está cada vez mais próxima a ida do prefeito de Rio Grande da Serra, Gabriel Maranhão (Cidadania), para o futuro governo de Clóvis Volpi (PL) em Ribeirão Pires. O primeiro passo já foi dado. Maranhão vai se mudar para Ribeirão. Um apartamento já foi alugado pelo chefe do Executivo rio-grandense, que no dia 31 de dezembro finda sua passagem pelo Paço.