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Brasil supera os 100 mil mortos pelo novo coronavírus

Ministério da Saúde contabiliza 100.477 vítimas da Covid desde 12 de março; Bolsonaro se cala

Por Tauana Marin
Diário do Grande ABC
08/08/2020 | 23:59
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André Henriques/DGABC


Após 149 dias da primeira morte por Covid-19, o Brasil alcançou ontem a marca de 100.477 vítimas fatais do novo coronavírus, segundo o Ministério da Saúde – incluindo o publicitário Enio Mainardi, 85 anos. O total de pessoas que têm ou já tiveram a doença no País chega a 2.988.796 desde 25 de fevereiro. Em São Paulo foram registrados 25.016 óbitos e 621.731 casos confirmados pela Covid-19. No mesmo dia que o País chegou à marca dos 100 mil óbitos, o órgão federal anunciou que 2.094.293 tiveram alta.
 

O número de curados no Brasil é superior à quantidade de casos ativos (817.642), que são pacientes que estão em acompanhamento médico. “O registro de pessoas curadas já representa mais da metade do total de casos acumulados (69,5%)”, sinaliza nota oficial. As informações foram enviadas pelas Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde.
 

A doença está presente em 98,8% dos municípios brasileiros. Contudo, mais da metade das cidades (3.838) possuem entre dois e 100 casos. Em relação aos óbitos, 3.627 municípios tiveram registros (65,1%), sendo que 768 deles apresentaram apenas um óbito confirmado.
 

Ainda segundo a Pasta, no mundo, estima-se que pelo menos 13 milhões de pessoas diagnosticadas com Covid-19 já se recuperaram.
 

RECONHECIMENTO - O Congresso Nacional decretou luto oficial de quatro dias em solidariedade “a todos os brasileiros afetados pela pandemia e às vítimas desta tragédia”, segundo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). O anúncio, feito no Twitter, ocorreu depois que o Brasil ultrapassou a marca de 100 mil mortes. Com o luto oficial, as sessões na Câmara e no Senado só serão retomadas na quarta-feira.
 

“Hoje é um dos dias mais tristes da nossa história recente. O Brasil registra 100 mil vidas perdidas para a covid-19. O Congresso Nacional decreta luto oficial de quatro dias em solidariedade a todos os brasileiros afetados pela pandemia e às vítimas desta tragédia”, escreveu Alcolumbre.
 

Até o fechamento desta edição, o presidente Jair Bolsonaro não havia se manifestado. Nas redes sociais, ele apenas retweetou publicação da Secretaria de Comunicação com números, como os de vidas salvas ou em recuperação, e uma mensagem de lamentação, que se encerrava com “toda a assistência possível à saude dos brasileiros foi dada”.

SÃO PAULO - As taxas de ocupação dos leit<CS10.1>os de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) chegaram a 58,1% na Grande São Paulo e 59,8% no Estado nesta semana. O número de pacientes internados é de 12.729, sendo 7.276 em enfermaria e 5.453 em unidades intensivas. Dos 645 municípios, houve pelo menos uma pessoa infectada em 641 cidades.[ (com agências)

Região contabiliza 1.838 fatalidades

O Grande ABC alcançou a 1.838 vítimas pelo novo coronavírus. De sexta-feira para ontem, os boletins epidemiológicos enviados pelas prefeituras confirmaram 11 mortes a mais – sendo que Mauá não divulgou os dados atualizados até o fechamento desta edição.
São Bernardo contabilizou 652 vítimas fatais (seis novas em 24 horas), seguida por Santo André (398), Diadema (349), Mauá (220), São Caetano (142), Ribeirão Pires (60) e Rio Grande da Serra (17) – sendo estes dois últimos os únicos municípios a manter a taxa de letalidade de um dia para o outro.
 

DESTAQUE - O município com maior número de diagnósticos positivos é São Bernardo (20.824), seguido de Santo André (12.541), Diadema (6.065), São Caetano (2.788) e Mauá (2.256). Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra registram 792 e 356 casos, respectivamente.




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