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Dois milhões de eleitores vão às urnas hoje no Grande ABC

Cinquenta políticos estão na corrida eleitoral; São
Caetano, Ribeirão Pires e Rio Grande já decidirão

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
02/10/2016 | 07:00
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Divulgação


Hoje, 2.068.802 eleitores no Grande ABC definem o futuro das sete cidades. Ao todo, 50 políticos disputam as prefeituras da região para mandato dos próximos quatro anos. Os locais de votação abrem às 8h e fecham exatamente às 17h. A apuração começa na sequência. São Caetano, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra já conhecerão seus prefeitos. Em Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá há possibilidade de segundo turno.

CONFIRA ABAIXO O CENÁRIO DE CADA CIDADE


SANTO ANDRÉ: Concorrência embolada tem Aidan, Grana e Paulinho na luta pelo segundo turno

A eleição em Santo André promete emoção até o fim da apuração. Ex-prefeito, Aidan Ravin (PSB) tenta retornar ao poder após quatro anos e, em todas as pesquisas de intenções de voto, aparece na casa dos 20%, percentual que lhe garante vaga no segundo turno. Atual chefe do Executivo, Carlos Grana (PT) busca superar a rejeição ao seu partido para fincar espaço na etapa final do pleito. Ex-vereador e ex-secretário de Obras, Paulinho Serra (PSDB) quer surpreender. Levantamentos petistas mostram Grana levemente à frente de Paulinho, que apresenta estudos que lhe mostram em empate técnico com possibilidade de virada. Raimundo Salles (PPS), Ailton Lima (SD), Ricardo Alvarez (Psol) e Rafael Daniel (PMDB) completam a lista de prefeituráveis andreenses. Estão aptos ao voto 569.666 eleitores na cidade.


SÃO BERNARDO: Alex e Morando despontam na eleição em que o PT, de Tarcisio, é coadjuvante

Em São Bernardo, a maior possibilidade é de haver segundo turno entre o deputado federal Alex Manente (PPS) e o deputado estadual Orlando Morando (PSDB). Durante a campanha Alex apareceu na frente em institutos de pesquisa de intenções de voto. Candidato com a bênção do prefeito Luiz Marinho (PT), o ex-secretário de Serviços Urbanos Tarcisio Secoli (PT) custou a engrenar, a despeito de o governo petista receber bons índices de aceitação. Embora nos bastidores admitam derrota, oficialmente petistas acreditam em arrancada final de Tarcisio. Completam o quadro de prefeituráveis o ex-vereador Aldo Santos (Psol), o também ex-parlamentar e ex-secretário Tunico Vieira (PMDB) e o professor César Raya (PSTU). A cidade conta com 611.786 eleitores.


SÃO CAETANO: Auricchio e Pinheiro polarizam disputa em campanha marcada por comparações

Antigos aliados, o prefeito de São Caetano, Paulo Pinheiro (PMDB), e o ex-gestor José Auricchio Júnior (PSDB) se enfrentam nas urnas, em eleição marcada por ataques e comparações. Auricchio esteve à frente em todas as pesquisas de intenções de voto, mas Pinheiro foi às ruas para defender sua reeleição. A polarização em São Caetano é tão grande que até mesmo a família Tortorello está dividida: enquanto a viúva do triprefeito Luiz Olinto, Avelina, e um dos filhos, Luiz Capovilla, apoiam Pinheiro, outro herdeiro, Marquinho, e o irmão Pádua pedem votos a Auricchio. Fabio Palacio (PR) tentou quebrar as duas potências no pleito, que conta com Gilberto Costa (PEN), Lucia Dal’Mas (PRTB), Márcio Della Bella (PT), Sara Jane Zanetti (Rede) e Vadinho (PV). São 128.454 são-caetanenses com condições de voto.


DIADEMA: Depois de desbancar petismo há 4 anos, Lauro busca reeleição na primeira etapa

Após quebrar a hegemonia de três décadas de gestões petistas em Diadema, o prefeito Lauro Michels (PV) busca ser reeleito no primeiro turno. Na história da cidade, apenas Mário Reali (PT), em 2008, conseguiu encerrar a disputa na batalha inicial. O verde enfrenta os vereadores Vaguinho do Conselho (PRB) e Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT), que asseguram não haver na cidade clima para encerramento hoje do pleito. Vaguinho conta com apoio de parte da Câmara, enquanto Maninho levanta o histórico de governos petistas em Diadema, primeiro município do País a eleger um filiado do PT, em 1982. Taka Yamauchi (PSD), Virgílio Alcides de Farias (Rede), Russo (PMN), Cruz (Psol), Vandival Ferreira (PCO) e professor Ivanci (PSTU) são outros nomes na disputa. Em Diadema, são 330.918 eleitores.


MAUÁ: Atila mira feito histórico em combate com Donisete, que quer renovar mandato

O deputado estadual Atila Jacomussi (PSB) chega à eleição em Mauá para tentar quebrar escrita na cidade: vencer o pleito no primeiro turno. O socialista, que foi vereador e superintendente da Sama, esteve na liderança em todas pesquisas de intenções de voto em duelo particular com o prefeito de Mauá e antigo aliado, Donisete Braga (PT). O petista aposta em arrancada final para levar a eleição ao segundo turno e, assim como aconteceu em 2012, surpreender. O ex-vice-prefeito Márcio Chaves (PSD) e o ex-chefe do Executivo de Ribeirão Pires Clóvis Volpi (PSDB) ficaram distantes da polarização, mas acreditam em reversão nas urnas. Rogério Santana (Rede), Professora Rejane (Psol) e Gilberto Barros (PPL) são os outros prefeituráveis. Mauá conta com 303.058 eleitores.


RIBEIRÃO PIRES: Kiko aspira governar segunda cidade na região, mas rivaliza com ex-vice Dedé

Ex-prefeito de Rio Grande da Serra, Adler Kiko Teixeira (PSB) mudou-se para Ribeirão Pires na busca de fazer história e ser o segundo político a governar duas cidades do Grande ABC – o único da região foi Lauro Gomes (1895-1964), prefeito de Santo André e São Bernardo nas décadas de 1950 e 1960. Para isso, precisa vencer o ex-vice-prefeito Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), que na reta final ganhou apoio de aliados do prefeito Saulo Benevides (PMDB), que concorre à reeleição, mas que enfrenta altos índices de rejeição (o que lhe deixam quase sem chances de êxito). Luiz Carlos Grecco (PRB), Leo da Apraespi (PMB), Renato Foresto (PT), Rosana Figueiredo (Rede), Lima (PSTU) e Banana (PSL) são os demais prefeituráveis. Ribeirão tem 90.034 eleitores.


RIO GRANDE DA SERRA: À caça da extensão de gestão, Maranhão vê repetição de duelo de 2012 com Claudinho

Rio Grande da Serra reviverá duelo entre Gabriel Maranhão (PSDB) e Claudinho da Geladeira (PT). Há quatro anos, o tucano, sob bênção do ex-prefeito Adler Kiko Teixeira (PSB), elegeu-se chefe do Executivo e agora busca a reeleição. O ex-vereador petista, antigo xodó do ex-presidente Lula, tenta impedir a renovação de mandato do adversário, em nova eleição polarizada. Maranhão e Claudinho trocaram farpas durante todo mandato – principalmente quando o tucano declarou voto na presidente cassada Dilma Rousseff (PT) em 2014. Os vereadores Edvaldo Guerra (PMDB), antigo aliado de Maranhão, e Cleson Alves (PMB), ex-correligionário de Claudinho, buscam a Prefeitura. São, no total, 34.886 munícipes aptos ao voto em Rio Grande.  




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