As operações da Rhodia no Brasil ajudaram o grupo francês a impulsionar seus resultados mundiais no ano passado.

A unidade brasileira, que tem fábricas no Grande ABC, em Santo André e em São Bernardo, alcançou em 2007 vendas líquidas de US$ 1,2 bilhão, 17% mais que o registrado em 2006 e mais que o dobro do registrado em 2003 – quando o faturamento foi de US$ 572 milhões.

No mundo todo, o grupo registrou em 2007 um lucro líquido de 129 milhões de euros (US$ 196 milhões na cotação de quinta-feira, com o euro a US$ 1,52), mais que o dobro do obtido no ano anterior, que havia sido de 62 milhões de euros. Apresentou ainda um faturamento de 5,081 bilhões de euros, um crescimento de 5,6%.

Com isso, o País ampliou a participação nas vendas totais do grupo, para 17%, um acréscimo de um ponto percentual em relação ao ano anterior.

Para o presidente da Rhodia na América Latina, Marcos De Marchi, trata-se uma parcela importante, ainda mais levando-se em conta que o Brasil responde por apenas 2% da economia mundial. “E o crescimento da filial traz oportunidades de atração de novos investimentos”, afirma.

De Marchi explica um dos segredos da boa performance. “Fizemos a lição de casa para compensar o dólar mais fraco. Aumentamos em 50% o volume de vendas por empregado”, disse.

Dessa forma, a empresa, produtora de itens como especialidades químicas, plásticos de engenharia e fios têxteis, conseguiu, em 2007, elevar em 21% as exportações feitas a partir do Brasil – que atingiram US$ 329 milhões. Do total exportado 33% foram a países da América Latina.