Debaixo de sol, os manifestantes percorreram cerca de três quilômetros até o centro internacional de conferências, onde é realizada a cúpula. Lá, entregaram a um representante das Nações Unidas um memorando no qual afirmavam que, "através do mundo, sem exceção, a raça e o sexo determinam sempre o espaço de vida de milhares de milhões seres humanos".
"Só se reconhecermos o passado poderemos esperar mudar um presente dividido para construir um futuro unido", acrescenta o documento, lido pelo secretário geral do CNA, Kgalema Mothlanthe, ante a multidão.
A guatemalteca Rigoberta Menchu, Prêmio Nobel da Paz em 1992, também participou da manifestação "contra os restos do apartheid e do racismo".
Ao contrário do primeiro ato, na sexta-feira, dominada pela questão do Oriente Médio, apenas alguns cartazes denunciavam a política de Israel.
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