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Polícia Militar garante realizar operações para conter criminalidade em Santo André

Mesmo assim, clima de insegurança persegue moradores com roubos, furtos e assassinato

Kelly Zucatelli
Do Diário OnLine
18/07/2018 | 09:20
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Denis Maciel/DGABC


No último dia 2, o empresário Alexandre Soares Afonso, 43 anos, foi morto após ter o celular roubado quando andava com seu cachorro pela Vila Scapelli, em Santo André. No dia 11, o Diário publicou reportagem sobre assaltos e furtos em bairros de Mauá e Santo André. E logo no dia seguinte (12), a Vila Humaitá, também em Santo André, virou alvo devido os constantes assaltos. Questionada sobre os recorrentes casos de violência, a Polícia Militar garante que tem realizado operações específicas de patrulhamento, elaboradas de acordo com a natureza do crime, localidade e horários.

Sobre o caso do empresário morto na Rua Silvério, na Vila Scarpelli, o comando do 41º Batalhão classifica como um caso isolado, tendo em vista que, segundo testemunhas, os criminosos estavam drogados, muito alterados e acabaram se aproveitando da situação. A corporação ainda reforça que aquela região está sendo alvo de operações e planos de ação específicos, além de intensificação diária de policiamento nos cartões de prioridade de patrulhamento das equipes de Rádio Patrulha.

Como se trata de uma região de divisas – entre Santo André e São Bernardo - o local onde ocorreu a fatalidade com Afonso, a polícia justifica que criminosos de outras cidades acabam entrando na área de Santo André. Como maneira de coibir as ações, os policiais estão orientados a parar motocicletas com dois ocupantes que estiverem em atitudes suspeitas. As viaturas da Operação Dejem (Diária Especial por Jornada Extraordinária de Trabalho da Polícia Militar) estão intensificando o patrulhamento preventivo.

Já na Vila Humaitá, onde seis assaltos aconteceram em 20 dias no quarteirão entre as ruas Francisco Otaviano e Campo Vergueiro, e no bairro Marajoara, o 41º Batalhão reforça que que são realizadas rondas pelas viaturas de radiopatrulhamento, que elaboram ordens de serviço para operações de bloqueio e saturação, sendo ainda empregado efetivo de outras companhias para intensificar o policiamento nos horários e locais de maior incidência. De criminal.

Vale lembrar que em junho, o comandante geral da Polícia Militar do Estado, coronel Marcelo Vieira Salles, admitiu que o número previsto para o policiamento no Grande ABC tem 11,2% de postos vagos. Atualmente o trabalho de Segurança nas sete cidades conta com 3.500 policiais na corporação. Faltam mais 392 agentes para atingir o percentual considerado ideial.

GUARDA MUNICIPAL

Questionada sobre como está trabalhando para coibir a criminalidade, a Prefeitura de Santo André ressaltou que está em constante diálogo com a Polícia Militar para buscar soluções para os casos apontados nas reportagens, ocorridos quase que em sequência neste mês. Reforçou ainda que o Comitê Integrado de Segurança já tem o mapeamento dos locais com maior índice de queixas e vai realizar ações específicas para proporcionar maior sensação de segurança.


 




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