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Pelé se defende de acusação de fraude contra Unicef
Do Diário OnLine
20/11/2001 | 14:10
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Pelé negou nesta terça-feira que tenha conhecimento de qualquer tipo de irregularidade entre sua empresa Pelé Sports & Marketing Inc. e a Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) da Argentina. “Todos que me conhecem sabem que eu trabalho com crianças há anos e nunca pedi nada a ninguém. Eu faço vários atos de caridade, mas nem deixo as pessoas ficarem sabendo, porque faço para Deus”, disse o ex-craque.

Reportagem do jornal Folha de S.Paulo publicada no último domingo afirma que a PS&M teria recebido US$ 700 mil para um evento que acabou não realizando para a seção argentina da Unicef. Pelé disse que abriu uma auditoria para investigar a acusação. “Abri uma auditoria também para investigar outras coisas. Afinal, eu como dono tenho o direito de saber.”

Segundo o jornal, no dia 31 de janeiro de 1995, Pelé e a PS&M Inc., representada por Hélio Viana e Roberto Seabra, assinaram um convênio com o Unicef da Argentina. A empresa e Pelé se comprometeram a organizar um evento para ajudar crianças pobres argentinas que seria chamado de Move the World (Movimente o Mundo), com participação de estrelas de projeção internacional.

Segundo o contrato, Pelé e sua empresa nada ganhariam. Porém, em um contrato paralelo com a Sports Vision, dos EUA, estaria previsto que a PS&M Inc. receberia US$ 3 milhões para assegurar a presença de Pelé no evento. A Sports Vision receberia os US$ 3 milhões de outra firma criada nos EUA, a Global Entertainment, que teria obtido o dinheiro através de empréstimo do Banco Patricios, da Argentina. O banco quebrou antes da entrega de todo o dinheiro e o evento não aconteceu. A PS&M Inc. teria recebido um total de US$ 700 mil, mas não teria devolvido o dinheiro.

A denúncia veio à tona agora porque o em 1996 Roberto Seabra rompeu com a dupla Hélio Viana e Pelé, dona da empresa brasileira PS&M Ltda. (Pelé Sports & Marketing Ltda) e ingressou na Justiça por não ter recebido metade dos US$ 700 mil, a que afirma ter direito.




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