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Peugeot 3008: estreia promissora
Por Marcelo Monegato
Enviado a Puerto Iguazu (ARG)
17/11/2010 | 07:13
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Divulgação


 



Ingressar em novos segmentos em busca de fortalecer a marca e, é claro, aumentar as vendas. Essa foi a estratégia da Peugeot em 2010. Em abril, fez sua estreia entre as picapes pequenas com a Hoggar. Agora, após o Salão de São Paulo, traz o crossover 3008, modelo importado de Sochaux, França, e que chega às concessionárias no sábado com preço a partir de R$ 79,9 mil. A previsão é vender 200 unidades por mês.

O modelo chega em duas versões - Allure e Griffe, topo de linha (R$ 86,9 mil) -, ambas equipadas com motor 1.6 16V THP (Turbo High Pressure) com injeção direta de combustível, que gera 156 cv e torque de 24 mkgf a 1.400 giros. O propulsor de baixa cilindrada e alto desempenho foi desenvolvido em parceria com a BMW, que o utiliza para equipar o Mini Cooper S.

Antes de acelerar, analisamos o 3008. O design agrada. Revela modernidade. A ampla grade frontal e o conjunto óptico amplo, invadindo a lateral, garantem robustez ao crossover. A lateral tem linha de cintura alta, ampla área envidraçada e um friso preto no rodapé das portas. A traseira é marcante pelos faróis em forma de ‘seta'.

O 3008 não marca pelo tamanho. Apesar de classificado como crossover, tem medidas medianas. São 4,63 m de comprimento, 25 cm menor que o Dodge Journey (crossover legítimo) e 6 cm maior que o Chevrolet Captiva.

Esses centímetros, porém, passam quase que desapercebidos internamente. O espaço é amplo e agradável para os cinco ocupantes - não existe opção para mais dois, como alguns monovolumes. O porta-malas, com abertura em dois estágios, tem capacidade para 512 litros.

A posição de dirigir é elevada e remete aos utilitários esportivos. Destaque positivo para os comandos, todos voltados para o motorista, inspiração vinda dos aviões caças. Sistemas de som, ar-condicionado eletrônico e freio de estacionamento elétrico - além de comando satélite do som e do computador de bordo e ajustes do banco e da coluna de direção - têm fácil acesso.

Ponto positivo para o painel de instrumentos, que traz velocímetro e conta-giros arredondados e envoltos por detalhes cromados, espalhados por todo interior. O acabamento de couro, plástico e peças emborrachadas é de qualidade. Alguns itens são idênticos aos modelos da Citroën, parceira da Peugeot, como o aparelho de som e o encosto de braço das portas.

RODANDO - O silêncio na cabine agrada. Destaque para o teto panorâmico de 1,6 m², disponível somente na versão Griffe.

Aceleramos e rapidamente ganhamos velocidade. A transmissão automática de seis velocidades fala o mesmo idioma do motor, que responde com eficiência às demandas do pedal da direita devido ao torque máximo disponível já a 1.400 rpm. Tal saúde faz com que as ultrapassagens sejam seguras. A suspensão é firme, o que evita a rolagem da carroceria. A dinâmica do 3008 remete às station wagons.

Ponto positivo para o display escamoteável de acrílico sobre o painel que recebe a projeção das informações de velocidade instantânea, controlador e limitador de velocidade. Tal dispositivo permite que o motorista não tire o olho da estrada - mais uma inovação vinda dos caças.

 




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